terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CENA FINAL DO FILME " O CONCERTO"

O vídeo é do filme "O Concerto" baseado numa história real, passa-se na Rússia, em 1980, na época de Brejnev, quando Andrei Filipov era o melhor maestro da União Soviética e dirigia a famosa Orquestra do Bolshoi.

Mas, em plena glória, depois de se ter recusado separar-se dos seus músicos judeus, entre os quais estava seu melhor amigo, Sacha, foi demitido.

O maestro, para sobreviver financeiramente aceita fazer serviço de limpeza no teatro. Certo dia, ao limpar a sala do diretor do teatro, intercepta um fax do famoso Teatro Châtelet de Paris convidando a orquestra para lá tocar, não sabendo que a orquestra estava provisoriamente desfeita.

De repente, ocorre a Andrei uma ideia mirabolante: por que não reunir os seus ex-colegas músicos, que sobrevivem fazendo biscates e trabalhos temporários, e levá-los a Paris, fazendo-os passar pela Orquestra Bolshoi.



ESTE VÍDEO É IMPRESSIONANTE E... NOS COMOVE.


FANTÁSTICO.

QUAL É O TEU VALOR DE MERCADO, MÃE?

Qual é o teu valor de mercado, mãe? - por Francisco Queirós

Eduardo Catroga vale 639 mil euros


“Qual é o teu valor de mercado, mãe? Desculpa escrever-te uma pequena carta, mas estou tão confuso que pensei que escrevendo me explicava melhor.
Vi ontem na televisão um senhor de cabelos brancos, julgo que se chama Catroga, a explicar que vai ter um ordenado de 639 mil euros por ano na EDP, aquela empresa que dava muito dinheiro ao Estado e que o governo ofereceu aos chineses.
Pus-me a fazer contas e percebi que o senhor vai ganhar 1750 euros por dia. E depois ouvi o que ele disse na televisão. Vai ganhar muito dinheiro porque tem o seu valor de mercado, tal como o Cristiano Ronaldo. Foi então que fiquei a pensar. Qual é o teu valor de mercado, mãe?
Tu acordas todos os dias por volta das seis e meia da manhã, antes de saíres de casa ainda preparas os nossos almoços, passas a ferro, arrumas a casa, depois sais para o trabalho e demoras uma hora em transportes, entra e sai do comboio, entra e sai do autocarro, por fim lá chegas e trabalhas 8 horas, com mais meia hora agora, já é noite quando regressas a casa e fazes o jantar, arrumas a casa e ainda fazes mil e uma coisas até te deitares quando já eu estou há muito tempo a dormir.
O teu ordenado mensal, contaste-me tu, é pouco mais de metade do que aquele senhor de cabelos brancos ganha num só dia. Afinal mãe qual é o teu valor de mercado? E qual é o valor de mercado do avozinho? Começou a trabalhar com catorze anos, trabalhou quase sessenta anos e tem uma reforma de quinhentos euros, muito boa, diz ele, se comparada com a da maioria dos portugueses. Qual é o valor de mercado do avô, mãe? E qual é o valor de mercado desses portugueses todos que ainda recebem menos que o avô? Qual é o valor de mercado da vizinha do andar de cima que trabalha numa empresa de limpezas?
Ontem à tardinha ela estava a conversar com a vizinha do terceiro esquerdo e dizia que tem dias de trabalhar catorze horas, que não almoça por falta de tempo, que costumava comer um iogurte no autocarro mas que desde que o motorista lhe disse que era proibido comer nos transportes públicos se habituou a deixar de almoçar. Hábitos!
Qual é o valor de mercado da vizinha, mãe? E a minha prima Ana que depois de ter feito o mestrado trabalha naquilo dos telefones, o “call center”, enquanto vai preparando o doutoramento? Ela deve ter um enorme valor de mercado! E o senhor Luís da mercearia que abre a loja muito cedo e está lá o dia todo até ser bem de noite, trabalha aos fins de semana e diz ele que paga mais impostos que os bancos?
Que enorme valor de mercado deve ter! O primo Zé que está desempregado, depois da empresa onde trabalhava há muitos anos ter encerrado, deve ter um valor de mercado enorme! Só não percebo como é que com tanto valor de mercado vocês todos trabalham tanto e recebem tão pouco! Também não entendo lá muito bem – mas é normal, sou criança – o que é isso do valor de mercado que dá milhões ao senhor de cabelos brancos e dá miséria, muito trabalho e sofrimento a quase todas as pessoas que eu conheço!
Foi por isso que te escrevi, mãe. Assim, a pôr as letrinhas num papel, pensava eu que me entendia melhor, mas até agora ainda estou cheio de dúvidas. Afinal, mãe, qual o teu valor de mercado? E o meu?”
Francisco Queirós
Diário as beiras

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O FANHOSO E A FALTA DE ÓCULOS

VEJA SE PRECISA DE ÓCULOS!

CARNAVAL DE TORRES VEDRAS 2012

Para rir em tempos de crise. Aproveite!



AVÓ E NETA NO CARNAVAL RIO MAIOR 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

HUMILHANDO O VIZINHO

NÃO DEVEMOS HUMILHAR O VIZINHO , PORQUE ELE PODE TER UM BOM "CARRINHO"!

A CASA DOS INOCENTES

( Por, Manuela Moura Guedes-C.Manhã 24/2/2012)



"A Casa dos Inocentes
Acompanhei o processo Casa Pia como jornalista, fui chamada a depor no julgamento por ter conhecido, durante a investigação, vários dos miúdos que se assumiram como vítimas sexuais dos arguidos e de outras personagens que não chegaram a ser acusadas.

Sofri pressões, tentativas rocambolescas de chantagem, difamação, e até a ridícula acusação de ser a autora da conspiração. Aliás, como foi com a "campanha negra" a Sócrates. O dedo voltou a ser-me apontado e, aí, directamente para o degredo de onde não saí, não vá o jornalismo ir longe demais e haver mais alguma "conspiração".

Nunca fui (fomos) desmentida. Os factos e documentos eram confirmados até não restar uma dúvida. A realidade prova-o, mas muitos anos se foram, sem que a Justiça faça justiça. Não são os juízes que a fazem lenta, são as leis feitas pelos políticos que permitem todas as manobras jurídicas aos advogados para dilatar no tempo os processos, à espera que prescrevam.

Quem tem dinheiro recorre, por dá cá aquela palha. Para suspender os efeitos de uma sentença, usa-se o Tribunal Constitucional, como se fosse um tribunal da hierarquia judicial. Mas tanto não o é, que só se exige para a maioria dos seus juízes que sejam licenciados em Direito (podem ter acabado de sair da faculdade) escolhidos pelos Partidos e com a função de apreciar se as leis estão de acordo com a Constituição.

Apesar disso, depois da condenação ontem da Relação, alguns arguidos da Casa Pia, em vez de cumprirem sentença, continuam em liberdade, à espera do Constitucional. Os juízes podem fazer como o Dr. Mário Soares, que depois de ler o livro "Inocente" de Carlos Cruz o declarou inocente. O homem de Beja já não pode escrever um livro e os crimes foram mais visíveis, mas vizinhança e conhecidos também nunca pensaram que ele fosse capaz de tal coisa. Certo é que há comportamentos que se mostram nocivos à Sociedade.

Há pessoas que são perigosas para outras e que não podem conviver socialmente. Devem ser afastadas, tratadas, criar-se mecanismos para proteger as vítimas... esse deve ser o sentido da pena para casos como estes, e quanto mais rápido actue melhor... A ideia de castigo, de vingança, é do que pior tem a condição humana, e retrata uma Sociedade"

LOCALIZADOR DE ENDEREÇOS



BASTA ESCREVER O NOME DA RUA E CIDADE QUE VOCÊ QUER .

DUVIDA ? ENTÃO COMECE PELA SUA RUA...

http://showmystreet.com/

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

UM DIA ISTO TINHA QUE ACONTECER

( Por Mia Couto)



"Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

NO FUTURO SERÁ ASSIM... TUDO "CHIPADO"

ISTO É MUITO SÉRIO E GRAVE.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

REORGANIZAÇÃO DE FREGUESIAS



"PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
1
Proposta de Lei n.º 44/XII
Exposição de Motivos
O reforço da coesão nacional, a melhoria da prestação dos serviços públicos locais e a otimização da atividade dos diversos entes autárquicos constituem objetivos prioritários do Governo.
Neste pressuposto foi anunciada a reforma da administração local, a qual, tendo por base a necessidade de adoção de um novo paradigma de gestão pública local, pretende dar resposta quer à atual conjuntura económica e financeira, quer às novas exigências colocadas aos poderes públicos locais, bem como satisfazer os compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), assinado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional.
Com efeito, o Memorando de Entendimento compromete o Estado Português a «reduzir significativamente» o número de autarquias «com efeitos para o próximo ciclo eleitoral local».
A reorganização administrativa territorial autárquica constitui um dos pilares da reforma da administração local e reveste-se de significativa importância, atendendo aos ganhos de eficiência e de escala resultantes da racionalização do número de entes públicos envolvidos e assegurando, do mesmo passo, o desenvolvimento do País e o cumprimento dos compromissos internacionalmente assumidos no âmbito do PAEF.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
2
O debate público em torno do Documento Verde da Reforma da Administração Local confirmou a importância de introduzir alterações na organização do território das autarquias locais, dando particular relevância à racionalização do número e configuração das freguesias em lugares urbanos.
Por outro lado, este debate clarificou a necessidade de se encontrarem mecanismos de flexibilidade na reorganização administrativa do território, bem como de reconhecimento da identidade histórica e cultural das comunidades locais cujas freguesias se agregam.
A racionalização do número de autarquias locais não visa uma redução da despesa pública a elas afeta, mas antes a libertação de recursos financeiros que serão colocados ao serviço dos cidadãos, aliada a uma gestão de todo o património agregado respeitadora do princípio da boa administração, nomeadamente dos edifícios sede, a qual deverá continuar a contribuir para a melhoria qualitativa da relação entre a autarquia, e seus representantes, e as populações.
No que especificamente respeita às alterações a introduzir, importa salientar a preocupação de salvaguardar aqueles serviços públicos que, pela sua imprescindibilidade e sustentabilidade, deverão continuar a ser prestados às populações locais das freguesias agregadas.
Tal preocupação implica por isso, a necessidade de manter a proximidade da nova freguesia em relação às populações mais distantes. Deste modo, assegurar-se-á não só a continuidade do trabalho no âmbito da ação social, prestado até então pelas freguesias sobretudo nos meios rurais, mas também a possibilidade da representatividade das freguesias agregadas, através da participação do conselho de freguesia no desenvolvimento de atividades de cariz social e solidário.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
3
A otimização da alocação dos recursos atualmente existentes, em particular através da agregação de freguesias, envolve uma criteriosa redefinição das prioridades ao nível local, reclamando o reforço das atribuições e competências próprias atualmente cometidas às freguesias em função da respetiva dimensão populacional, acompanhado pela correspondente transferência de recursos.
Adicionalmente, a fusão de freguesias passa a envolver uma majoração de 15% da participação no Fundo de Financiamento de Freguesias (FFF), até ao final do mandato seguinte à fusão.
A reorganização administrativa territorial autárquica implica, necessariamente, alterações à estrutura governativa e à gestão das novas freguesias resultantes do processo de agregação. Não obstante tais alterações virem a constituir objeto de intervenção legislativa posterior, poderá ser desde já referido que o novo executivo deverá ser composto por um presidente e dois vice-presidentes potenciando uma participação mais direta e incisiva de cada um destes membros na vida política e na gestão do território da freguesia.
O processo de reorganização administrativa do território das autarquias locais implica a pronúncia dos órgãos autárquicos que, enquadrada pelos princípios orientadores da reforma e antecedida por uma discussão local sólida e profícua, já iniciada com a apresentação do Documento Verde da Reforma da Administração Local, deverá resultar numa solução mais adequada à realidade local.
O reconhecimento do papel fundamental dos órgãos autárquicos neste processo constitui-os numa dupla responsabilidade, donde resulta que a reorganização administrativa do território será tanto mais justa e objetiva quanto maior for a participação dos órgãos autárquicos, equivalendo a inércia a uma demissão face ao processo de reforma.
Por fim, mas não menos relevante, importa ter presente que é também objetivo da presente reforma da administração local viabilizar as fusões de municípios.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
4
A presente proposta de lei inicia este processo pela reorganização territorial das freguesias, mas não deixa também, desde já, de promover a fusão de municípios, através do estabelecimento de incentivos concretos à sua adesão a este processo
Estando em causa matérias da reserva de competência legislativa da Assembleia da República, urge apresentar a presente proposta de lei, com vista à aprovação dos objetivos, princípios e parâmetros orientadores da futura reorganização administrativa territorial autárquica, regulando, igualmente, o procedimento tendente à obtenção da pronúncia formal dos órgãos municipais.
Atenta a matéria, em sede do processo legislativo a decorrer na Assembleia da República, deverão ser ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Associação Nacional de Freguesias.
Assim:
Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 197.º da Constituição, o Governo apresenta à Assembleia da República a seguinte proposta de lei:
Capítulo I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objeto
1 - O presente diploma estabelece os objetivos, os princípios e os parâmetros da reorganização administrativa territorial autárquica e define e enquadra os termos da participação das autarquias locais na concretização desse processo.
2 - O presente diploma consagra a obrigatoriedade da reorganização administrativa do território das freguesias e regula e incentiva a reorganização administrativa do território dos municípios.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
5
Artigo 2.º
Objetivos da reorganização administrativa territorial autárquica
A reorganização administrativa territorial autárquica prossegue os seguintes objetivos:
a) Promoção da coesão territorial e do desenvolvimento local;
b) Alargamento das atribuições e competências das freguesias e dos correspondentes recursos;
c) Aprofundamento da capacidade de intervenção da junta de freguesia;
d) Melhoria e desenvolvimento dos serviços públicos de proximidade prestados pelas freguesias às populações;
e) Promoção de ganhos de escala, de eficiência e da massa crítica nas autarquias locais;
f) Reestruturação, por agregação, de um número significativo de freguesias em todo o território nacional, com especial incidência nos lugares urbanos.
Artigo 3.º
Princípios
1 - A reorganização administrativa territorial autárquica obedece aos seguintes princípios:
a) Preservação da identidade histórica, cultural e social das comunidades locais, incluindo a manutenção da anterior denominação das freguesias agregadas, nos termos e para os efeitos previstos no presente diploma;
b) Participação das autarquias locais na concretização da reorganização administrativa dos respetivos territórios;
c) Universalidade do esforço e flexibilidade no desenho de soluções concretas de reorganização administrativa territorial autárquica;
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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d) Obrigatoriedade da reorganização administrativa do território das freguesias;
e) Estímulo à reorganização administrativa do território dos municípios;
f) Ponderação do elemento demográfico, estabelecendo referências mínimas e máximas para as novas freguesias.
2 - Para efeitos da alínea f) do número anterior, os elementos orientadores são os seguintes:
a) Como referência mínima:
i) Nos municípios de Nível 1, 20000 habitantes por freguesia no lugar urbano e de 5000 habitantes nas outras freguesias;
ii) Nos municípios de Nível 2, 15000 habitantes por freguesia no lugar urbano e de 3000 nas outras freguesias;
iii) Nos municípios de Nível 3, 1000 habitantes por freguesia no lugar urbano e de 500 habitantes nas outras freguesias.
b) Como referência máxima, 50000 habitantes.
3 - As freguesias com um índice de desenvolvimento económico e social mais elevado, um maior número de habitantes e uma maior concentração de equipamentos colectivos devem ser consideradas, no quadro da prestação de serviços públicos de proximidade, como preferenciais polos de atração das freguesias contíguas, sem prejuízo da consagração de soluções diferenciadas em função de razões de natureza histórica, cultural, social ou outras.
4 - A sede do município deve ser preferencialmente considerada como polo de atração das freguesias que lhe sejam contíguas, independentemente de nestas se situarem ou não lugares urbanos, de modo a promover as respetivas dinâmicas económicas e sociais.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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Capítulo II
Reorganização administrativa do território das freguesias
Artigo 4.º
Níveis de enquadramento
1 - A reorganização administrativa territorial autárquica implica a agregação de freguesias a concretizar por referência aos limites territoriais do respetivo município, segundo parâmetros de agregação diferenciados em função do número de habitantes e da densidade populacional de cada município.
2 - Para efeitos do número anterior, os municípios são classificados de acordo com os seguintes níveis:
a) Nível 1: municípios com densidade populacional superior a 500 habitantes por km2 e com população igual ou superior a 40000 habitantes;
b) Nível 2: municípios com densidade populacional superior a 500 habitantes por km2 e com população inferior a 40000 habitantes, bem como municípios com densidade populacional entre 100 e 500 habitantes por km2 e com população igual ou superior a 25000 habitantes;
c) Nível 3: municípios com densidade populacional entre 100 e 500 habitantes por km2 e com população inferior a 25000 habitantes, bem como municípios com densidade populacional inferior a 100 habitantes por km2.
3 - A classificação de cada município segundo os níveis previstos no número anterior consta do anexo I da presente lei, que dela faz parte integrante.
Artigo 5.º
Parâmetros de agregação
1 - A reorganização administrativa do território das freguesias deve respeitar os seguintes parâmetros de agregação:
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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a) Nos municípios de Nível 1, redução, no mínimo, de 55% do número de freguesias cujo território se situe, total ou parcialmente, no mesmo lugar urbano ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos e de 35% do número das outras freguesias;
b) Nos municípios de Nível 2, redução, no mínimo, de 50% do número de freguesias cujo território se situe, total ou parcialmente, no mesmo lugar urbano ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos e de 35% do número das outras freguesias;
c) Nos municípios de Nível 3, redução, no mínimo, de 50% do número de freguesias cujo território se situe, total ou parcialmente no mesmo lugar urbano ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos e de 25% do número das outras freguesias.
2 - Para efeitos da presente lei, considera-se lugar urbano o lugar com população igual ou superior a 2000 habitantes, conforme anexo II da presente lei, que dela faz parte integrante.
3 - Da reorganização administrativa do território das freguesias não pode resultar a existência de freguesias com um número inferior a 150 habitantes.
4 - A reorganização administrativa do território das freguesias não é obrigatória nos municípios em cujo território se situem três ou menos freguesias.
5 - Nos casos em que o cumprimento dos parâmetros de agregação definidos no n.º 1 determine a existência de um número de freguesias inferior a três, a pronúncia da assembleia municipal, prevista no artigo 10.º do presente diploma, pode contemplar a existência de três freguesias no território do respetivo município.
6 - O resultado da aplicação dos parâmetros de agregação previstos no n.º 1 é calculado segundo as regras gerais do arredondamento.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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Artigo 6.º
Aplicação dos parâmetros de agregação
1 - Em casos devidamente fundamentados, a assembleia municipal pode, no âmbito da respetiva pronúncia sobre a reorganização administrativa do território das freguesias e para efeitos da presente lei, considerar como não situadas nos lugares urbanos do município freguesias que como tal sejam consideradas nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo anterior.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser tomados em consideração, designadamente:
a) A tipologia predominante das atividades económicas;
b) O grau de desenvolvimento das atividades geradoras de fluxos significativos de população, bens e informação;
c) A dimensão e o grau de cobertura das infraestruturas urbanas e da prestação dos serviços associados, nomeadamente, dos sistemas de transportes públicos, de abastecimento de água e saneamento de distribuição de energia e de telecomunicações;
d) O nível de aglomeração de edifícios.
3 - Nos casos em que em cada um dos lugares urbanos ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos do município se situe apenas o território de uma freguesia, deve esta ser considerada para efeitos da aplicação do correspondente parâmetro de agregação das outras freguesias.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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4 - Em casos devidamente fundamentados, a assembleia municipal pode, no âmbito da respetiva pronúncia sobre a reorganização administrativa do território das freguesias, considerar solução diferente da resultante dos parâmetros de agregação previstos no n.º 1 do artigo anterior, desde que a mesma não implique uma agregação de freguesias em número inferior.
Artigo 7.º
Agregação de freguesias
1 - A freguesia criada por efeito da agregação tem a faculdade de:
a) Incluir na respetiva denominação a expressão «União das Freguesias», seguida das denominações de todas as freguesias anteriores que nela se agregam;
b) Constituir um conselho de freguesia, nos termos do artigo seguinte.
2 - A freguesia criada por efeito da agregação constitui uma nova pessoa colectiva territorial, dispõe de uma única sede e integra o património, os recursos humanos, os direitos e as obrigações das freguesias agregadas.
3 - A agregação das freguesias não põe em causa o interesse da preservação da identidade cultural e histórica, incluindo a manutenção dos símbolos das anteriores freguesias.
4 - O Governo regulará a possibilidade de os interessados nascidos antes da agregação de freguesias prevista na presente lei solicitarem a manutenção no registo civil da denominação da freguesia agregada onde nasceram.
Artigo 8.º
Conselho de freguesia
1 - O conselho de freguesia funciona junto da assembleia de freguesia e é composto por cidadãos residentes em cada um dos territórios das freguesias agregadas, designados, em igual número, pela assembleia de freguesia.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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2 - Incumbe ao conselho de freguesia:
a) Desenvolver atividades de cidadania e proximidade junto das populações dos territórios das freguesias agregadas;
b) Pronunciar-se sobre as matérias de interesse para as populações dos territórios das freguesias agregadas, que lhe sejam apresentadas pela assembleia de freguesia.
3 - O exercício das funções de membro do conselho de freguesia coincide com o mandato da assembleia de freguesia.
4 - À organização e ao funcionamento do conselho de freguesia é aplicável o disposto no Código do Procedimento Administrativo.
5 - O exercício da atividade dos membros do conselho de freguesia não dá lugar ao pagamento de senhas de presença ou a qualquer outro tipo de retribuição.
Artigo 9.º
Reforço de competências e recursos financeiros
1 - A reorganização administrativa do território das freguesias é acompanhada de um novo regime de atribuições e competências, que reforça as competências próprias dos órgãos das freguesias e amplia as competências delegáveis previstas na lei, em termos a definir em diploma próprio.
2 - As competências próprias das freguesias podem ser diferenciadas em função das suas específicas características demográficas e abrangem, designadamente, os seguintes domínios, em termos a definir em diploma próprio:
a) Manutenção de instalações e equipamentos educativos;
b) Construção, gestão e conservação de espaços e equipamentos colectivos;
c) Licenciamento de atividades económicas;
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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d) Apoio social;
e) Promoção do desenvolvimento local.
3 - O reforço das competências próprias das freguesias é acompanhado do reforço das correspondentes transferências financeiras do Estado, calculadas no quadro da despesa histórica suportada pelo respetivo município no âmbito do seu exercício.
4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a participação no Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF) da freguesia criada por agregação é aumentada em 15% até ao final do mandato seguinte à agregação.
5 - Exceptua-se do disposto no número anterior a criação de freguesias por efeito da agregação que não resulte de pronúncia da assembleia municipal conforme com os princípios e parâmetros de agregação previstos na presente lei, não havendo, nesses casos, lugar a qualquer aumento na participação no FFF.
Artigo 10.º
Pronúncia da assembleia municipal
1 - A assembleia municipal, após consulta ou proposta da câmara municipal, delibera sobre a reorganização administrativa do território das freguesias, considerando os princípios e os parâmetros de agregação definidos na presente lei, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 5.º e no n.º 4 do artigo 6.º.
2 - A deliberação a que se refere o número anterior designa-se pronúncia da assembleia municipal.
3 - As assembleias de freguesia podem apresentar pareceres sobre a reorganização administrativa territorial autárquica, os quais, quando conformes com os princípios e os parâmetros definidos no presente diploma, devem ser ponderados pela assembleia municipal no quadro da preparação da sua pronúncia.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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4 - A pronúncia da assembleia municipal deve conter os seguintes elementos:
a) Identificação das freguesias consideradas como situadas em lugar urbano, nos termos e para os efeitos da presente lei;
b) Número de freguesias;
c) Denominação das freguesias;
d) Definição e delimitação dos limites territoriais de todas as freguesias;
e) Determinação da localização das sedes das freguesias.
f) Nota justificativa.
Artigo 11.º
Prazo
A pronúncia da assembleia municipal deve ser entregue à Assembleia da República no prazo máximo de 90 dias a contar da entrada em vigor do presente diploma, acompanhada, quando emitidos, dos pareceres das assembleias de freguesia.
Artigo 12.º
Unidade Técnica
1 - É criada a Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, adiante designada por Unidade Técnica, que funciona junto da Assembleia da República.
2 - A Unidade Técnica é composta por:
a) Quatro técnicos designados pela Assembleia da República;
b) Um técnico designado pela Direção-Geral da Administração Local;
c) Um representante designado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses;
d) Um representante designado pela Associação Nacional de Freguesias.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
14
3 - À Unidade Técnica compete:
a) Acompanhar e apoiar a Assembleia da República no processo de reorganização administrativa territorial autárquica, nos termos da presente lei;
b) Apresentar à Assembleia da República propostas concretas de reorganização administrativa do território das freguesias, em caso de ausência de pronúncia das assembleias municipais;
c) Elaborar parecer sobre a conformidade ou desconformidade das pronúncias das assembleias municipais com os princípios e parâmetros de agregação previstos na presente lei e apresentá-lo à Assembleia da República;
d) Propor a apresentação às assembleias municipais, no caso de desconformidade da respetiva pronúncia, projetos de reorganização administrativa do território das freguesias.
4 - A deliberação da assembleia municipal que não promova a agregação de freguesias nos termos da presente lei é equiparada, para todos os efeitos legais, a ausência de pronúncia.
5 - As propostas, os pareceres e os projetos da Unidade Técnica são emitidos e apresentados no prazo máximo de 15 dias após o termo do prazo previsto no artigo anterior.
6 - Os competentes serviços e organismos da Administração Pública colaboram com a Unidade Técnica e prestam-lhe o apoio técnico, documental e informativo de que esta necessitar para o exercício das suas competências ao abrigo da presente lei.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
15
Artigo 13.º
Desconformidade da pronúncia
1 - Em caso de parecer de desconformidade com os princípios e parâmetros definidos na presente lei, a Unidade Técnica elabora e propõe a apresentação à respetiva assembleia municipal, nos termos da alínea d) do n.º 3 do artigo anterior, um projeto de reorganização administrativa do território das freguesias, no prazo previsto no n.º 5 do mesmo artigo, dando conhecimento à Assembleia da República.
2 - O projeto apresentado nos termos do número anterior deve, no quadro dos princípios previstos no artigo 3.º, assegurar o cumprimento dos parâmetros de agregação definidos no artigo 5.º.
3 - Após a recepção do projeto e sem prejuízo do disposto no número anterior, a assembleia municipal pode, no prazo máximo de 15 dias, apresentar um projeto alternativo à Assembleia República, o qual será apreciado pela Unidade Técnica nos termos previstos na alínea c) do n.º 3 do artigo anterior.
Capítulo III
Reorganização administrativa do território dos municípios
Artigo 14.º
Fusão de municípios
1 - Os municípios que pretendam concretizar processos de fusão, devem, no âmbito da pronúncia prevista no artigo 10.º, apresentar a respetiva proposta à Assembleia da República.
2 - A proposta referida no número anterior deve ser instruída com os seguintes elementos:
a) Identificação dos municípios a fundir;
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
16
b) Denominação do novo município;
c) Definição e delimitação dos respetivos limites territoriais;
d) Determinação da localização da respetiva sede;
e) Nota justificativa.
3 - No caso de fusão de municípios, a Direção-Geral das Autarquias Locais assegura o acompanhamento e o apoio técnico ao respetivo processo.
4 - Os municípios criados por fusão têm tratamento preferencial no acesso a linhas de crédito asseguradas pelo Estado e no apoio a projetos nos domínios do empreendedorismo, da inovação social e da promoção da coesão territorial.
5 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a participação no Fundo de Garantia Municipal (FGM) do município criado por fusão é aumentada em 15% até ao final do mandato seguinte à fusão.
Artigo 15.º
Redefinição de circunscrições territoriais
1 - Os municípios que não apresentem propostas de fusão podem propor, no âmbito da pronúncia prevista no artigo 10.º e mediante acordo, a alteração dos respetivos limites territoriais, incluindo a transferência entre si da totalidade ou de parte do território de uma ou mais freguesias.
2 - A redefinição dos limites territoriais do município, caso envolva transferência de freguesias, não prejudica o cumprimento dos parâmetros de agregação definidos no artigo 5.º.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
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Capítulo IV
Disposições finais
Artigo 16.º
Regiões Autónomas
1 - O presente diploma aplica-se em todo o território nacional.
2 - Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, as pronúncias e os projetos previstos nos artigos 10.º e 13.º são entregues às respetivas assembleias legislativas regionais.
Artigo 17.º
Norma revogatória
São revogadas a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, a Lei n.º 8/93, de 5 de março, e o artigo 33.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.
Artigo 18.º
Entrada em vigor
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 2 de fevereiro de 2012
O Primeiro-Ministro
O Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
"

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COMENTÁRIO:





De acordo com a Proposta de Lei, aprovada no passado dia 2 de fevereiro em Conselho de Ministros, a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, vai abranger os 308 Municípios e as 4.260 freguesias do Continente e ilhas.
Atendendo que o Município de Loures é de nível 1, isto é, tem mais de 500 habitantes/Km2; a malha urbana (freguesias cujo território se situe, total ou parcialmente, no mesmo lugar urbano (lugar com população igual ou superior a 2.000 habitantes) ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos) ficará com no mínimo, 20.000 habitantes e as outras freguesias, com, pelo menos, 5.000 habitantes.
O que esta reorganização territorial prevê para o Município de Loures é uma redução de 55% na malha urbana e de 35% nas outras freguesias.

Assim, aguardo com expectativa a proposta de “mapa” (isto é, quais as freguesias que vão ser extintas) que o presidente da câmara vai propor ao executivo municipal e posteriormente à Assembleia Municipal para ratificar. Tendo conhecimento que se a proposta de reorganização, não cumprir com as percentagens supra referidas existe uma Unidade Técnica, formada por 4 elementos da Assembleia da República; 1 da Associação Nacional de Municípios Portugueses; 1 da Associação Nacional de Freguesias e outro da Presidência do Conselho de Ministros e do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, que vai analisar o cumprimento ou não dos princípios e parâmetros da supra Proposta de Lei, e que se os princípios não forem cumpridos, elabora e apresenta uma proposta à Assembleia Municipal, dando conhecimento à Assembleia da República
O. De referir, ainda que a Assembleia Municipal, tem 15 dias para se pronunciar e mesmo até apresentar outra proposta de mapa de extinção de freguesias, tendo como limite temporal o mês de Junho de 2012

PS: As freguesias de Moscavide e Portela têm menos de 20.ooo eleitores cada, pelo que , segundo a Proposta de Lei, poderá haver uma fusão entre estas freguesias.




domingo, 19 de fevereiro de 2012

O SPORTING SAI DOS CUIDADOS INTENSIVOS



Sporting, 1 – P. Ferreira, 0
Estádio José de Alvalade

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu (Carriço), Polga e Insúa; Elias, Rinaudo (André Santos) e Schaars; Carrillo, Van Wolfswinkel e Izmailov (Pereirinha).

Suplentes não utilizados: Marcelo, Evaldo, Matías Fernández e Diego Rubio.

P. FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Ozeia, Ricardo e Luisinho; Luís Carlos, André Leão e Vítor; Manuel José, Michel e Melgarejo.

Golo: 1-0 Ricardo ( na própria baliza)

Ricardo Sá Pinto estreou-se em Alvalade, como técnico, com um triunfo suado diante do Paços de Ferreira (1-0), onde os jogadores leoninos mostraram raça em conquistar os três pontos. O único golo da partida surgiu por intermédio de um autogolo de Ricardo, num lance dividido com Daniel Carriço.

Na segunda parte, Van Wolfswinkel desperdiçou uma grande penalidade e o Paços só não chegou ao empate porque Rui Patrício esteve brilhante na baliza.

JÁ VIVI NESSE PAÍS E NÃO GOSTEI.

( Texto de Isabel do Carmo (médica).

"O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar “verdade”, que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus. Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que… Não interessa.

Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os “remediados” só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia “mais tenrinho” para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse “a fénico”. Não, não era a “alimentação mediterrânica”, nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.

Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de “longa” duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos “balões” (“Olha, hoje houve um ‘ balão’ na Cuf, coitados!”). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver “como é que elas iam vestidas”.

Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a “obra das Mães” e fazia-se anualmente “o berço” nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).

Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos (“Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho”). As pessoas iam à “Caixa”, que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma “boa zurrapa”.

E todos por todo o lado pediam “um jeitinho”, “um empenhozinho”, “um padrinho”, “depois dou-lhe qualquer coisinha”, “olhe que no Natal não me esqueço de si” e procuravam “conhecer lá alguém”.

Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.

Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta. Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e… supremo desígnio – Madame.
Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por “mangas-de-alpaca” porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.

Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal."

sábado, 18 de fevereiro de 2012

QUANDO COMPRAR UMA PRENDA... ESTEJA ATENTO

Um jovem de visita a Paris comprou umas luvas para enviar para a namorada.


Como a loja estava cheia e, no meio da confusão, a empregada enganou-se e embrulhou uma cuecas! A familia da rapariga (ainda virgem) era muito conservadora!

Imaginem os resultados da carta que o rapaz enviou...


"Querida, sabendo que dia 14 é o dia dos namorados, resolvi mandar-te este presentinho.

Embora saiba que não costumas usar (pelo menos eu nunca te vi com umas),acho que vais gostar da cor e do modelo, pois a empregada da loja experimentou, e pelo que vi, ficou óptima.

Apesar de um pouco largas na frente, ela disse que é melhor assim do que muito apertadas, pois a mão entra melhor e os dedos podem movimentar-se à vontade.

Depois de usá-las é bom virar do avesso e colocar um pouco de talco para evitar aquele odor desagradável.


Espero que gostes, pois vai cobrir aquilo que um dia te irei pedir, e proteger o local em que colocarei aquilo com que tanto sonhas.

(Um beijo no lugar onde irás usá-las).

ILUSIONISMO FANTÁSTICO

ESPECTÁCULO SEM TRUQUES DE ... COELHO

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

AS 27 CARREIRAS DA CARRIS QUE VÃO SOFRER ALTERAÇÕES

A partir do próximo dia 3 de Março entrarão em vigor as novas alterações de rede da Carris.


o 27 as carreiras que irão sofrer mudanças no seu percurso, todas elas com alternativas. As alterações prendem-se com a supressão de quatro carreiras e a mudança de percurso e frequência das restantes, e são justificadas pela fraca utilização. Devem-se, também, à actual situação orçamental do País e têm como objectivo a “redução de custos e o aumento das receitas”, afirmou José Maia, director de operações da Carris.

As medidas apresentadas esta sexta-feira pela Carris, representam, este ano, uma redução de cerca de 5,4% do total da oferta do serviço público, o que corresponde a uma economia de 4 milhões de euros.

“Destas alterações resulta uma redução da nossa oferta, mas queremos manter os padrões de qualidade, melhorando a complementaridade com o Metropolitano de Lisboa.”

Segundo José Maia, “as 27 carreiras sofrerão alterações mas ninguém vai ficará privado de transportes públicos, pode é haver necessidade das pessoas terem de mudar de hábitos e terem de fazer transbordo em alguns casos”.
O director de operações da Carris, acrescentou que “vai haver uma redução de actividade na ordem dos 100 motoristas”, tendo este número de colaboradores da empresa rescindido contrato voluntariamente.

Para mais informações a Carris dispõe a partir de hoje, o novo mapa da rede no seu site (http://www.carris.pt/), ae nos próximos dias distribuirá folhetos, cartazes e desdobráveis pelas juntas de freguesia, lojas MOB carris (Arco do Cego e Santo Amaro) e frota Carris.

Foi ainda criada uma linha de apoio para esclarecimento de dúvidas sobre as alterações e respectivas alternativas, com o número 808 201 777.

Principais mudanças:

Carreiras que deixam de existir: 10,777,790,203

Carreiras que deixam de funcionar em períodos específicos (fins-de-semana, feriados ou período nocturno): 108,701,709,714,756,793

Carreiras com redução de frequência: 49,76,724

Carreiras com redução de período de funcionamento: 70,76,729

Carreiras com alterações de percurso: 31,108,703,717,794

Carreiras com prolongamento de percurso: 74,760

Carreiras com encurtamento de percurso: 12,70,701,703,706,709,723,732,794,797,18E

( Segundo este comunicado, as carreiras 22-28 e 83 não sofreram alterações)

QUE GRANDE SEMELHANÇA... ALÉM DA NACIONALIDADE!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SERÁ VERDADE OU ... MENTIRA"



OUVI DIZER:

- Que o "saco azul" de uma Autarquia ... portuguesa, tem um "buraco" de quase três milhões de euros.

- Que , além do buraco no saco, desapareceu - também -uma grande quantidade de facturas para pagamentos aos fornecedores da Autarquia.


- Que as freguesias da Portela e Moscavide se vão fundir, segundo a reestruturação de freguesias que o governo tem planeado.

( Será brincadeira de Carnaval ou realidade?

O DIABO(GALO) SABE MUITO, PORQUE É VELHO





Um lavrador resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas.
Ao chegar o novo galo, percebendo que perderia as funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto:

- Olha, sei que já estou velho e é por isso que o meu dono te trouxe aqui, mas será que tu poderias deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isso, velhote? Vou ficar com todas!
- Mas só duas ... - ainda insistiu o galo velho.
- Não. Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte, propõe o velho galo : apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas tuas.
O galo jovem mede o velho de cima em baixo e pensa que, certamente, ele não será capaz de vencê-lo.
- Tudo bem, velhote, eu aceito.
- Já que, realmente as minhas chances são poucas, deixa-me ficar vinte passos à frente, pediu o galo velho.
O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições do galo velho.
Iniciada a corrida, o galo jovem corre rápido para alcançar o outro galo.
O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente é alcançado pelo mais novo.
O fazendeiro pega na sua espingarda e atira sem piedade no galo mais jovem. Guardando a arma, comenta com a mulher:

- Não entendo nada deste mundo! Já é o quinto galo "gay" que a gente compra esta semana... Os sacanas largam as galinhas para correr atrás do galo velho...

- Moral da história: NADA SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O MAU CHEIRO E AS 40 MEDIDAS DO GOVERNO



(Paulo Rico - Designer)


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As 40 Medidas pensadas por Passos Coelho para sairmos da crise…….

1. Por cada neto que nascer vão ter de morrer 2 avós.
2. Comércio tradicional vai pagar IVA de XXIII %.
3. Trabalho escravo regressa mas apenas com contratos a prazo.
4. O eléctrico 28 vai fazer a ligação Alfama - Sines - Salamanca em bitola alfacinha.
5. Governo vai aumentar a segunda-feira para 48 horas.
6. Subsídio de Natal vai ser um par de meias.
7. Horas extraordinárias vão ser pagas com desenhos do filho do ministro das Finanças.
8. Metro do Porto vai voltar a ser uma piada.
9. O IVA do vinho depende do que se aguenta.
10. Bancos vão poder servir mini-pratos ao balcão.
11. Diferença horária para os Açores vai aumentar 15%.
12. Quebra de produção com feriados santos vai ser compensada com trabalho forçado de padres .
13. Casais com mais de 3 filhos vão ter de abater 1.
14. Taxas moderadoras podem ser pagas com sexo.
15. Reformas antecipadas congeladas até Manoel Oliveira parar de filmar.
16. TSU de empresas de empresários supersticiosos cai 13%, se eles quiserem, eles é que sabem…
17. Juízes perdem subsídio de renda e vão passar a ir dormir a nossa casa.
18. Pensionistas do Estado com pensões inferiores a 485 euros vão poder trocar consultas por órgãos.
19. TSU de empresas com gestores com hipermetropia vai descer 0,0000000000000001 pontos.
20. IVA dos restaurantes pode ser levado para casa.
21. Portuguesas com um sexto sentido vão ter que desistir de um dos outros.
22. Vão haver portagens à saída das maternidades.
23. São proibidos ajuntamentos de mais de 3 pessoas junto das caixas multibanco.
24. IVA da Coca-Cola aumenta se agitarem as embalagens.
25. Desempregados vão formar empresa de logótipos humanos para eventos em estádios.
26. Vai haver portagens à entrada do tribunal de Oeiras.
27. Madeira vai ser alugada para experiências nucleares.
28. EPAL vai cobrar taxa nos sonhos húmidos.
29. Pelo princípio do utilizador-pagador, pessoas com três rins vão pagar mais taxa de esgoto.
30. RTP fica só a dar música sacra até à Páscoa.
31. Portugueses nascidos a 29 de Fevereiro vão deixar de ter documentos.
32. TSU das empresas de pesca vai descer assim (fazer gesto do tamanho que quiser com as mãos).
33. TAP vai fazer a ligação por terra Sines-Entroncamento.
34. Militares vão substituir bombeiros nos seus deveres conjugais.
35. Reformados que ultrapassam a esperança média de vida proibidos de andar na rua.
36. TSU das empresas de Duarte Lima vai descer sete palmos.
37. As SCUT vão poder ser percorridas a pé por metade do preço.
38. Castrados vão perder o abono de família.
39. Escolas passam a distribuir rações de combate ou em alternativa refeições da TAP.
40. A força vai passar a ser igual a metade da massa vezes a aceleração
.

“in Jornal de Negócios (Crónica do João Quadros)”

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O POMBO QUE PODE ALTERAR... O IMPOSSÍVEL

NUNCA DUVIDE DAS CAPACIDADES DOS OUTROS.

UM VÍDEO QUE NÃO VAI PERDER , DO PRÍNCIPIO AO FIM.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

LOIRA NÃO É BURRA...NÃO!



Uma loira foi ao Centro comercial comprar um par de sapatos de jacaré legítimo.Entrou numa sapataria e perguntou ao vendedor:

- Tem sapatos de jacaré legítimo e quanto custa um par?

-O vendedor responde que sim e que cada par custa 700 euros.

- O quê? Não é possível... Não tem outra maneira mais barata de eu conseguir um par de sapatos de jacaré legitimo?

- Acho que sim... - disse o vendedor, enchendo a loira de esperanças

- Eu conheço um parque aqui perto, onde têm alguns jacarés... A senhora pode ir até lá caçar um deles e providenciar o seu próprio sapato!

A loira concordou e disse que iria até ao parque caçar os jacarés. Tudo para conseguir o seu sapato de jacaré legítimo!

No início o vendedor não acreditou mas, como estupidez de loira não tem limites, resolveu ir ao parque espreitar se ela estava por lá.

Quando chegou, viu logo a loira dentro do pântano dando um tiro num jacaré enorme e arrastando-o até à margem, onde estavam mais ao menos uma dúzia de jacarés mortos.

O vendedor fica espantado e sem acreditar que está presenciando a primeira caçadora loira do mundo em acção!

Quando ela, com muita dificuldade, tira o jacaré morto da água , exclama:

- Mas que merda! Mais um jacaré sem sapatos.


( RIR É O MELHOR REMÉDIO)

AFINAL QUEM É PIEGAS?



"O PIEGAS
Há piegas que aguentam cortes nos salários, nos subsídios, nas pensões, que aguentam subidas de impostos, nos bens essenciais, no custo de vida.

Há preguiçosos que trabalham mais horas que qualquer outro europeu, mais 1h e 22 m que os alemães.

Há piegas que terão menos feriados, menos férias e mais trabalho ao sábado. Há pouca produtividade, sim, mas a culpa não é deles, é de quem manda neles - os gestores, os empresários, o Estado, o Governo. A maior parte é incompetente, não moderniza, não arrisca, e, acima de tudo, não sabe incentivar quem trabalha.

Os patrões tratam os funcionários como Passos Coelho trata os portugueses - como se fossem os culpados pela situação do País. Por isso, depois de tanto sacrifício, em vez de os compensar, continua a castigá-los para que expiem os seus pecados.

Em contrapartida, é piegas com os responsáveis directos pelo caos em que estamos.

É piegas com as PPP, os bancos, concessionárias, construtoras e "grandes" advogados.

É piegas com os autarcas e as suas empresas municipais.

É piegas nas nomeações por favorecimento.

É piegas com A. Merkel e com a Troika quando está apenas interessado na impressão que causa, em vez de ver que se vai produzir pouco no Carnaval e que a sua medida provoca desalento num país já deprimido.

Passos fez asneira e vai ser desobedecido. Grande parte do País goza o Carnaval, enquanto ele tira a máscara - mostra--se como é."


( Por:Manuela Moura Guedes )

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A OITO PONTOS DA CHAMPIONS...É MUITO!






Marítimo, 2 - Sporting, 0
Estádio dos Barreiros
Árbitro: Cosme Machado

MARÍTIMO: Peçanha, Briguel, João Guilherme, Roberge e Luís Olim; Roberto Sousa, Rafael Miranda e Benachour; Heldon, Danilo Dias e Sami

Suplentes: Salin, Robson, João Diogo, João Luíz, Tchô, Fidelis e Fábio Felício.

SPORTING: Rui Patrício, Arias, Onyewu, Xandão e Insua; Elias, Rinaudo (Ribas) e Matias Fernandez; Pereirinha (Schaars), Wolfswinkel e Carrillo (Izmailov).

Suplentes não utilizados: Marcelo Boeck, Polga, Evaldo e Renato Neto.

Golos: Benachour e Danilo

Grande exibição do Marítimo que alcançou um triunfo justo. O Sporting foi uma nulidade ao longo do jogo e desceu para o 5.º lugar, por troca com os madeirenses
~



DO CÉU AO INFERNO...EM TRÊS DIAS.
AGUENTA CORAÇÃO DE LEÃO... MELHORES DIAS VIRÃO
.

DEPOIS DA MORTE...HÁ VIDA!



RIR É O MELHOR REMÉDIO...CONCORDA?

A IMPRESSORA DO FUTURO


ISTO É O PROGRESSO.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ASSALTO À MAO ARMADA NA URNANIZAÇÃO DA PORTELA

-----------Ontem 09FEV, pelas 19ho0 aconteceu mais um assalto na nossa Urbanização, desta vez com arma de fogo:



Uma senhora entrou com a sua viatura na garagem do prédio. Depois de parquear a viatura e quando saía da mesma foi abordada por dois indivíduos de raça branca que a imobilizaram e de seguida colocaram-lhe uma gravata ao pescoço,apertando o nó da mesma,tendo de seguida tirado a carteira, fio e outros objectos de ouro à senhora.

Como o portão da entrada de viaturas se encontrasse fechado,os assaltantes subiram as escadas que dão acesso ao rés-do-chão, mas a porta encontrava-se fechada e a sua abertura só era possível com chave.

Quando estavam a tentar forçar a fechadura, dois jovens ( um deles residente no prédio) que se dirigiam para a garagem - para irem buscar a viatura- ao ouvirem barulho na fechadura- e pensando que se tratava de um vizinho que tinha dificuldades em abrir a mesma- abriram a porta, sendo imediatamente imobilizados pelos indivíduos, de grande compleiçao física.

Enquanto um deles encostava um jovem à parede, outro apontava uma pistola ao outro jovem.

Entretanto, mesmo enfrentando , um possível tiro, um dos jovens , libertou-se do assaltante -que o agarrava - subiu as escadas e fugiu para o exterior do prédio, pedindo socorro, mas sempre a correr até ao extremo da rua.

O outro jovem , aproveitando a distracção dos meliantes, fugiu pelas escadas até ao ----andar, onde bateu à porta do jovem que habita nesse andar para pedir socorro.

Com medo de serem apanhados ,os assaltantes fugiram para o exterior , em direcção às barracas, ao mesmo tempo que disparavam um tiro de intimidação, que por sorte não feriu ninguém.

Entretanto a senhora que tinha sido assaltada, ainda estava no mesmo local do lugar do assalto, imóvel, incapaz de reagir à agressão e assalto que tinha sofrido .

Passados alguns minutos , chegou a polícia que tomou nota da ocorrência.

Isto parece quase um filme policial, mas tudo isto aconteceu. Por motivos óbvios não menciono a Rua nem o Lote onde ocorreram os acontecimentos relatados.

Entretanto aqui fica mais um aviso: TENHAM EM ATENÇÃO A VOSSA SEGURANÇA E DOS OUTROS, PELO QUE NÃO DEVEM ENTRAR OU SAIR DAS GARAGENS E PRÉDIOS, SEM QUE OS PORTÕES E AS PORTAS ESTEJAM FECHADOS.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SE ACHA QUE JÁ VIU TUDO...PERCA ALGUNS MINUTOS

ATENÇÃO! CONTÉM IMAGENS QUE PODEM SER CHOCANTES,

DEVEMOS ESTAR PREVENIDOS


SERÁ O CONTO DO VIGÁRIO?


Vários moradores da Urbanização da Portela têm sido contactados telefonicamente, por indivíduos que dizem que estão a analisar a qualidade da água consumida nos domicilios do Concelho de Loures.
Depois de alguma conversa, sugerem a marcação de uma visita para procederem à respectiva análise.

Uma das pessoas contactadas,.uma senhora de avançada idade, disse-me ontem que lhe tinham telefonado para analisarem a àgua que consome na sua casa. Ela concordou e ficou combinada a "visita" para hoje às 15hoo.

Então a pessoa que estava do outro lado da linha, disse-lhe: "Amanhã pelas 15hoo irá a sua casa um casal e, entretanto, a senhora tenha já preparado meio litro de água fervida"
Perante tal conversa da "empresa", recomendei à senhora para não abrir a porta caso eles aparecessem.

Contactados os Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Loures, sobre esta situação , responderam que estas pessoas não tinham nada a ver com a Câmara e que os moradores tivessem o mãximo cuidado com estes telefonemas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ESTAMOS NO JAMOR ...VIVA O SPORTING





Nacional, 1 – Sporting, 3
Estádio da Choupana
Árbitro: Pedro Proença
NACIONAL: Vladan; Claudemir, Neto, Danielson e Marçal; Moreno e Todorovic; Candeias, Barcellos e Mateus; Rondon
Suplentes: Marcelo, Skolnik, João Aurélio, Oliver, Márcio Madeira, Elizeu e Keita


SPORTING: Rui Patricio, João Pereira, Polga, Xandão e Insúa; Rinaudo (Ribas), Elias e Matias Fenandez; Capel (Evaldo), Carrillo e Wolfswinkel (Carriço)
Suplentes não utilizados: Marcelo Boeck, Izmailov, Andrés Martins e Renato Neto



Golos: 0-1 Rinaudo, 1-1 Barcellos, 1-2 Wolfswinkel. 1-3 João Pereira( uma grande jogada individual que culminou com um extraordinário golo)

Com muito sofrimento, bastante galhardia, alguma azelhice à mistura de alguns dos nossos jogadores, sobretudo a jogar contra 10, mas a verdade é que estamos no Jamor! Isso está garantido!



Rinaudo volta à equipa e a música é logo outra, Xandão é mesmo reforço e por muito que os comentadores avermelhados da Sport TV tenham insistido em dizer o contrário, o penalty foi bem assinalado.



Finalmente!Que esta noite seja um ponto de viragem, que os nossos jogadores tenham recebido um grande tónico para fazer uma recta final de temporada bem melhor, porque ainda temos esta taça para ganhar, estamos na Liga Europa e há que garantir o 'milionário' terceiro lugar na liga.Vamos a isso, Sporting!




Embrulha, Caixinha! Embrulha, Rui Alves!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CUMPRIMENTE AS PESSOAS E... TERÁ VANTAGENS



CONCORDA?

A NOVA ALCUNHA DO GOVERNO LARANJA(DA)



A nova alcunha do Governo é 'LÁTINHA'... A gente anda pela rua, aponta para as portas fechadas e diz:

Lá .... tinha uma loja
Lá ....tinha um armazém
Lá ....tinha uma fábrica
Lá ... tinha um restaurante
Lá ....tinha trabalhadores
Lá ....tinha um sonho
Lá ....tinha uma escola
Lá ....tinha uma urgência hospitalar
Lá ... tinha esperança de dias melhores
Lá....tinha subsídio de férias e de natal


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NO MÍNIMO... O JAMOR !



"É um facto que o nosso plantel é maioritariamente composto por jogadores acabados de chegar ao clube;
É verdade que Domingos Paciência está na sua primeira temporada em Alvalade;
Todos sabemos que a Direcção ainda nem um ano tem no exercício das suas funções;
A estrutura que manda na SAD e no futebol há um ano ainda não estava no clube.

Tudo isto são factos indesmentíveis. Por isso mesmo, e sabendo da distância qualitativa a que há alguns anos estamos dos nossos grandes rivais, não peço nem pedi - enquanto adepto e sócio - que esta época fôssemos campeões. O mínimo que devemos exigir a nós próprios é que sejamos realistas... mas prescindindo de Cerelac's ou Nestum's.

No entanto, aquilo que de facto peço ou exijo é que a nossa equipa deixe tudo em campo, que sue e honre a nossa camisola (algo que há vários jogos não se tem visto), que a equipa técnica prepare as bases para épocas seguintes que se querem de sucesso, que a estrutura do futebol proporcione aos seus profissionais as melhores condições de trabalho e que a Direcção tenha a capacidade de gerir com competência e honestidade os destinos do clube, algo que as suas antecessoras claramente não fizeram!

Por isso mesmo, e não pedindo aos nossos jogadores o céu ou o paraíso, peço-lhes no mínimo que na próxima quarta-feira sejam briosos, honestos, competentes e abnegados e que façam aquilo que sem paninhos quentes se lhes exije: que vão à Madeira ganhar ao Nacional e que emitam o bilhete para a final da Taça de Portugal!

Menos que isso, bem como a pré-qualificação para a Champions - através do 3.º lugar na liga - é puro fracasso! O resto... é conversa da treta!"


(Nuno M Almeida)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

375 MILHÕES... E NÃO ACONTECE NADA?



Os Sportinguista foram surpreendidos esta semana com a notícia que o Sporting tinha um Passivo de 375 milhões de euros e que o "Grupo" Sporting estava em falência técnica. Parece-me que foi escutar e andar para a frente.

Parece que está tudo normal e nada aconteceu!!!
Primeira questão: então depois de tantas "engenharias finaceiras", projectos e vendas de Património, o passivo não iria ficar em 150 mulhões de euros? Então como está em 375 milhões?
Segunda questão: falência técnica? A SAD? Então não teremos agora de recompor capitais ou fechar? Então não foi sempre dito que a situação líquida era positiva?

E voltando atrás, onde param os terrenos valiosos cujo ativo estava inerte e ia ser potenciado e valorizado para ganharmos 3 em cada 5 campeonatos? E que fizeram essse escol de Gestores que iam acabar com a gestão tradicional e arcaica e levar o Clube à glória?
Não há responsáveis pelo descalabro? Ou encobrem-se uns aos outros?

E não houve uma Auditoria aos actos de Gestão? Nunca ninguém pôs em causa que as contas estavam bem. O problema é porque razão há este Passivo. Que actos levaram a esta dívida?
Não um negócio que correu mal; nem azares inesperados. O que houve foi um continuar de despesismo e más opções.
Quem engordou com o emagrecimento do Sporting?

Falam agora em vender a SAD? Os mesmos que antes diziam que se devia vender o Património porque era "não desportivo", querem agora vender também o Património desportivo?
Sempre saltos para a frente estando junto ao precipício.

Louve-se, em parte, L. Godinho Lopes que pôs os problemas em cima da mesa "entalando" Roquette, D. C. S. Franco e Bettencourt mostrando os "podres" do passado. Mas foi pena, que, como referi atrás, não fosse a fundo a "escalpelizar" os Atos de Gestão que levaram à ruína.

Perante isto amigos, o problema do Domingos e a desgraça do futebol é coisa de somenos.

NÓS SPORTINGUISTAS ESTAMOS EM CRISE- COMO A MAIOR PARTE DOS PORTUGUESES- MAS VIVOS, E PRONTOS PARA OS TEMPOS DIFÍCEIS QUE SE APROXIMAM.
VIVA O SPORTING , AGORA E SEMPRE
.

A CULPA É DE QUEM OS LÁ PÔS E ... OS" EDUCOU"

UMA RESPOSTA MERECIDA A UM "BETINHO" QUE NÃO SABE O QUE É VIVER À RASCA



SÃO ESTES "ATRASADOS" OS NOSSOS REPRESENTANTES.
FECHE-SE O PARLAMENTO"

EDP E CONTINENTE- CUIDADO COM A ADESÃO

EDP e Continente - CUIDADO - NÃO ADERIR MUITA ATENÇÃO AO LOGRO


Vejam o que está depois da notícia

Retirado de uma resposta no Expresso on-line
" Há dez minutos atrás, ao preencher o formulário para aderir ao descontinho de 10%, deparo-me com a obrigatoriedade de inserir um NIB para pagamento
bancário. Como já tenho pagamento por conta bancária, recorri à menina EDP, através do 808 501 501 (linha dedicada aos patos que querem este descontinho e eu fui um deles).

-Fulana de tal... EDP... em que posso ser útil?

- Estou a tentar preencher online a adesão ao desconto de 10% e não há nenhum campo para indicar que já tenho pagamento pelo banco.

- Este será um novo contrato, por isso tem de introduzir o NIB, mesmo que seja o mesmo.

- Um novo contrato? Porquê?

- Porque a senhora está a deixar de ser cliente da EDP Universal e está a passar a ser cliente da EDP mercado liberalizado.

- E... isso quer dizer o quê???

- Que passa a estar no mercado liberalizado de fornecimento de energia que a TROIKA obrigou.

- E se eu não sair da EDP Universal?

- Mais tarde vai ter de sair, porque o mercado regulado vai acabar, por ordens da TROIKA.

- E vai acabar quando?

- Em 2015 vai deixar de haver.

- Então quer dizer que até 2015 ainda posso estar como cliente do mercado regulado!?

- Sim, mas depois tem de sair.

- E se sair já, o que acontece ao preço que vou pagar?

- Até final da campanha os preços mantêm-se...
- E depois de Dezembro de 2012 (final da campanha)?
- JÁ PERCEBI! NÃO QUERO ADERIR, MUITO OBRIGADO. Espero que os caros comentadores e leitores também consigam perceber a tempo o que aí vem."

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O FIM DO MÊS É TRAMADO



Procura-se notas mas só há algumas moedas de cêntimos.

DESABAFO DE UMA SENHORA IDOSA



"Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer os seus próprios sacos para as compras porque os de plástico poluem o meio ambiente.:A senhora pediu desculpa e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora.A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente. "

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente.Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência , cada vez que precisávamos de ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço,não de um tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não era preciso ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos directamente da torneira , quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora inundam as ruas, recintos desportivos ,rios e não só. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonámos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, andávamos deto e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na inha época?

(Agora que já leu o desabafo, envie para os seus amigos, e em especial para os que têm mais de 50 anos de idade)
Não se esqueça de contar esta realidade aos seus filhos e netos, porque assim, eles ficarão a saber que no passado, embora sem estas mordomias actuais, também havia felicidade.









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CUIDADO COM O CORAÇÃO!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O ADVOGADO NÃO MENTE...SÓ É CRIATIVO






UM ADVOGADO tinha 12 filhos e precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.

Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque sabiam que a criançada iria destruir a casa.

Ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal os ADVOGADOS não podem mentir.

Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando. Daí teve uma idéia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 filhos.

Pegou o filho que sobrou e foi ver casas juntamente com o agente da imobiliária. Gostou de uma e o agente perguntou-lhe quantos filhos ele tinha.

Ele respondeu que tinha 12.


O agente perguntou: onde estão os outros?!

Ele respondeu, com um ar muito triste: “Estão no cemitério, juntos com a mãe deles”.

E foi assim que eles conseguiu alugar uma casa sem mentir...

Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

AS "GAFES" DOS POLÍTICOS EM 2011