quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

NICULAE DE REGRESSO A ALVALADE?

Segundo ouvi dizer, Niculae já jogou esta época em dois clubes.
Se for verdade, mais uma vez somos enganados!


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE BERNARDINO SOARES CANDIDATO A PRESIDENTE DA C.M.LOURES





Bernardino Soares apresentou hoje em conferência de imprensa os fundamentos e objectivos da sua candidatura a Presidente da Câmara Municipal de Loures.

Na sua declaração pública, Bernardino Soares referiu que a gestão do PS no município está há muito esgotada e não responde a muitos dos principais problemas e necessidades da população do Concelho de Loures.

Para o candidato, “Vivemos tempos de grande dificuldade para a maioria dos portugueses e também para a população do Concelho de Loures. Tempos marcados pelo assalto do Governo PSD/CDS aos salários, às reformas, aos direitos, aos serviços públicos ou ao poder local democrático, procurando concretizar um programa de retrocesso social, de recessão económica, desemprego e devastação social.

A esses desafios é preciso responder, não com resignação, mas com determinação na defesa dos direitos e dos princípios em que acreditamos. É isso que propomos para Loures!

Lutaremos pela valorização do poder local democrático, pela reposição dos seus níveis de financiamento e da sua plena autonomia conforme aliás previsto na Constituição. Lutaremos pela melhoria das condições de vida das populações, não só naquilo que depende das competências próprias do município, mas na reivindicação intransigente junto do Governo naquilo que dependa do poder central. Uma autarquia, tal como a entendemos, é o primeiro representante da sua população e tem de estar na primeira linha da defesa dos seus direitos.

Esta candidatura tem por isso o duplo valor de não desistir de lutar contra o desastre de uma política nacional que afunda o país e de pôr fim ao desastre municipal de uma política que afunda o concelho.”

Ver conferência de imprensa:
Declaração: http://cduloures.org/joomla/phocadownload/Concelho/declaracao-bernardino-soares-apresentacao-candidatura.pdf

NOTA: Este blogue ,já apresentou a candidatura de João Nunes,do PS,à Cãmara Municipal de Loures.
Aguardamos a apresentação de outros candidatos.

A HISTÓRIA DE PEPE

MAS QUE PAÍS É ESTE?




Não há ninguém que se indigne com um governo que encomendou a imbecis de uma organização financeira um estudo combinado sobre os direitos que os cidadãos deste país devem ou podem ter? Que raio de governo é este que chega ao poder sem dizer ao que vem e na hora de retirar direitos aos cidadãos não lhes pede a opinião, não se dá ao trabalho de dizer o que pensa, não promove qualquer debate, encomenda um estudo e depois manda um fedelho, um qualquer MBA que aprendeu a pôr-se em bicos de pés porque trabalhou nessa organização criminosa que é a Goldman Sachs, apresentar essa fraude e ainda ofender os portugueses elogiando a dita, como se todos fossemos parvos.

Se é o FMI que diz o que se deve fazer, que direitos devem deixar de existir, que normas da Constituição podem e devem ser ignoradas, então que país é este? Isto já nem é um país ocupado por fedelhos e aposentados instalados no Hotel Ritz, ao menos num país ocupados os ocupantes ainda têm medo dos ocupados e tratam-nos com algum cuidado, respeitam os seus valores, consideram a sua cultura. Com este relatório o Salassie acha que entre ele, o Rosalino, o Moedas e o Lambretas podem decidir o que se deve tirar aos portugueses para que Portugal fique no Corno de África, o relatório do FMI é uma Constituição para um novo país que fica algures entre a Somália e a Etiópia, o país de onde veio esse senhor da guerra do FMI.

Que país é este onde um governo despreza a inteligência nacional, ignora os seus quadros, despreza os seus académicos, desconhece as suas universidades, despreza os mais elementares valores da democracia e encomenda ao Salassie um falso estudo, cheio de erros e imprecisões, que mais não do que as imbecilidade a que os amigos do Coelho chegaram nas suas noites de discoteca?

Que país é este onde todo um Estado, os direitos que um povo conquistou ao longo de décadas, o modelos social que resultou de décadas de equilíbrios sociais é destruído para eliminar direitos que gente como o Gaspar acha que não devem existir?

Que país é este onde os direitos de grupos profissionais de centenas de milhares de cidadãos são discutidos como se fossem meras apostas numa jogatina de poker? Um inventa desvios e tira-lhes os subsídios, outro já lhes tinha cortado em tudo, agora vem um qualquer caniche sugerir que lhe tirem o sistema de saúde, e nenhum destes palermas, incluindo o mui douto Correia de Campos, se lembra da palavra negociação?

Até onde irá esta orgia colectiva em que líderes fracos se meterem numa tentativa desesperada de transferir para o povo todas as consequências da crise enquanto essa gente de baixo nível vai brincar a quando o comboio apita no Rio de Janeiro ou olhar para o cu das meninas da mesa ao lado num reveillon no Copacabana Palace?

POR QUE É QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL NÃO FALA DA ISLÂNDIA?

A explicação em cinco minutos apenas!



QUEM SABE,SABE!!!

Ricardo Salgado "esqueceu-se" de comprar polpa de tomate e de declarar8,5 milhões




Segundo li em diversos jornais, que destacaram uma noticia veiculadano jornal i, o "Dr. Ricardo Salgado esqueceu-se de declarar 8,5 milhões de euros". "Esqueceu-se" - dizem. Ora, não fosse Ricardo do Espírito Santo Silva Salgado precisamente o "Dr. Ricardo Salgado",todo-poderoso do mundo financeiro, fosse ele o Zé Mário - proprietário de uma retrosaria nos Anjos com sucursal em Luanda, que adora
patchwork e economia paralela - e estou em crer que o título andaria à volta disto: "Zé Mário das lãs com o fisco à perna por causa de enchimento e manta acrílica não declarados", ou ainda qualquer coisa mais apelativa: "Vendas de velcro no valor de 8500 euros tramam ZéMário".
Provavelmente o Zé Mário estava sujeito a ir preso por não ter dinheiro para pagar os milhares de euros em multas. E ao que parece este governo pretende prender tudo o que mexe por meia dúzia de tostões. Mas tratando-se de milhões de euros não declarados, algures perdidos no estrangeiro, a pessoa arrisca-se a ser condecorada. Para o Dr. Ricardo Salgado, primeiro-ministro não executivo deste país, o título dos jornais foi uma espécie de pedido de desculpas. "Dr.Ricardo, pedimos perdão mas temos de dizer qualquer coisinha. Estas coisas acontecem a todos. Os leitores vão entender, até porque vão identificar-se de alguma forma com o sucedido."
E é verdade. Há poucos dias andava tão desorientado no supermercado, à procura de amaciador da roupa, que me esqueci completamente do pão alentejano. Não foi intencional. E tenho a certeza de que o"esquecimento" do Dr. Ricardo se trata de uma situação idêntica. Uma distração. Uma ida ao mecânico para mudar os pneus ao Bentley, a seguir ao golfe, e, quando já ia a caminho de casa para preencher a
papelada das finanças, liga a Maria João a pedir com urgência polpa de tomate e louro porque a Creusa tinha uma perna de peru à napolitana à espera de ingredientes. Com isto tudo, esqueceu-se de declarar os 8,5 milhões de euros em moedas que tinha no porta-luvas para dar aos arrumadores. Só os descobriu mais tarde, quando remexia o carro à procura do cartão do Jumbo. Mas calma, está tudo pago e regularizado. Quem sabe, sabe, e o BES é que sabe.

Expresso-Tiago Mesquita



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O DAS CALDAS É O ORIGINAL!!!






Estes franceses sempre a copiar.


ÓÓÓ tempo que temos o nosso objecto das Caldas, o frade, cujo pau levanta a batina … e vem agora uma francesa a reivindicar … o quê?

Toca mas é a exportar o objecto das Caldas nas mais variadas formas e o frade com toda a sua pujança.

Vá lá… toca a exportar junto com os pastéis de belém

Estes franceses sempre a copiar.

ÓÓÓ tempo que temos o nosso objecto das Caldas, o frade, cujo pau levanta a batina … e vem agora uma francesa a reivindicar … o quê?

Toca mas é a exportar o objecto das Caldas nas mais variadas formas e o frade com toda a sua pujança.

Vá lá… toca a exportar junto com os pastéis de Belém




ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO...


Piegas remando

ESTAVA A CHOVER OU...O HOMEM QUE TINHA RESPOSTA PARA TUDO!



 Um gajo está na cama com a amante quando ouve os passos do marido.

 A mulher manda-o agarrar as roupas e sair pela janela.
 Ele resmunga porque está a chover muito, mas não tendo outra solução, salta e cai no meio da rua, onde está a passar uma maratona.
 Ele aproveita e corre junto com os outros, que o olham de um jeito esquisito.
Afinal, ele está nu!
 Um corredor pergunta:
 - Você sempre corre assim nu?
- Sim! - responde o amante - É tão bom ter uma sensação de liberdade...
 Outro corredor pergunta :
 -Você corre sempre assim nu com aqs roupas nas mãos?
 O gajo não se dá por vencido:
 - Eu gosto assim. Posso vestir-me no fim da corrida e ir para o carro para ir para casa...
 Um terceiro corredor insiste:
 - Mas você sempre corre assim nu com as roupas nas mãos e com um preservativo no "instrumento".
 O gajo responde:
- Só quando está a chover!

O INCRÍVEL SISTEMA DE SANEAMENTO DO MIRABOLANTE DUBAI

O SISTEMA DA TRAMPA!

ELES MORRERAM PARA A SALVAR

Obrigatório ver com som e ecrã expandido

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

PAULO HENRIQUE, A SALVAÇÃO DO SPORTING

A APRESENTADORA DO TELEJORNAL NÃO AGUENTOU-NÃO DEIXEM DE VER E OUVIR!!!


JÁ LIMPOU O ECRÃ DO SEU COMPUTADOR, ESTE ANO?

LA COSA NOSTRA LUSITANA

BERNARDINO SOARES CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA CÃMARA DE LOURES EM 2013 PELA CDU




Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP na Assembleia da República, é o candidato da CDU à Presidência da Câmara Municipal de Loures. Confirmam-se assim os rumores que nos últimos dias circulavam pelo Concelho. A apresentação da candidatura realizar-se--à pelas 11 horas de amanhã (3ª feira) em Loures, segundo anunciou a TSF.


A notícia, que o Expresso avançou em primeira mão na sua última edição, causou um inusitado fernesi nas hostes socialistas que governam o Municipio. A coisa não é para menos. Aquilo que para muitos pareciam "favas contadas" em resultado da expresssiva maioria absoluta do PS em 2009, corre o risco de se tornar um verdadeiro pesadelo.

O PS-LOURES teve uma gestão muito aquém das expectativas no mandato em curso (2009-2013) agravado com o facto de Carlos Teixeira, ter passado a acumular a Presidência da Câmara com a Presidência da Comissão Política Concelhia. Se a gestão camarária foi o que foi (e continua a ser), a gestão da Comissão Política Concelhia revelou-se um verdadeiro desastre. Em vez de reunir, debater, unir, Carlos Teixeira "ausentou-se". O trabalho político não se fez, instalou-se a divisão, as facções, e os interesses, Não se pensa ser possível fazer em escassos meses o que podia e devia ter sido feito em três anos. Digo isto sem receios de desmentido, por saber que esta é uma opinião partilhada por muitos militantes socialistas.

O PCP joga forte e tem boas razões para acreditar num resultado animador. A "Lei-Relvas" deu um jeitinho ao ampliar freguesias onde o PCP é maioritário, como seja o caso de Camarate (terra de Bernardino Soares) fundindo-a com Unhos e Apelação, ou o de Sta Iria de Azóia (terra de Jerónimo de Sousa) fundindo-a com S.J.Talha e Bobadela. Estas fusões podem criar sinergias que se projectem nas votações para a Câmara Municipal.

Quanto ao PSD, tudo indica que a vinda do prestigiado autarca de Caldas da Rainha (Fernando Costa), tem em vista manter (se possível ampliar) os resultados no Concelho mas, sobretudo, evitar que a Portela caia nas mãos do PS por via da fusão com Moscavide.

Num cenário desta natureza, qualquer que fosse o candidato do PS à Câmara Municipal sentiria as mesmas, ou piores, dificuldades que João Nunes terá de enfrentar.

O PS de Carlos Teixeira esqueceu-se, arrogantemente, do velho ditado "Só perde quem tem". Ou, dito de outro modo, "não é a oposição que vence mas sim quem governa que perde".

Loures County Stories
José Leónidas



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ENCONTRADO CORPO DA MÃE DAS CRIANÇAS MORTAS NO CARRO

Agentes da PSP perto do local onde foram encontrados os corpos das duas crianças


 O corpo da mãe das duas crianças de 12 e 13 anos, encontradas mortas no interior de um carro, nas imediações da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), na Cruz Quebrada, Oeiras, foi localizado na manhã de hoje.

Fonte policial disse à agência Lusa que o corpo foi encontrado a pouca distância do veículo onde estavam os dois irmãos. As três vítimas vão agora ser autopsiadas para apurar as causas da morte.

A mesma fonte acrescentou que a avó, quando foi ouvida pelas autoridades, disse que a mãe das crianças tinha problemas de depressão. Além disso, pode estar em causa um problema de poder paternal dos menores.

Os dois irmãos moravam em Linda-a-Velha, concelho de Oeiras, e os corpos foram encontrados na noite de domingo.

"As crianças estavam no banco traseiro de um carro tapadas com uma capa amarela. Não apresentavam ferimentos e no local havia bolos, o que pode dar a entender que foram envenenados", explicou outra fonte policial, à Lusa.

As autoridades policiais foram alertadas, cerca das 19:30 de domingo, por um segurança, o qual informou que se encontrava, desde o dia anterior, uma viatura nas imediações dos dormitórios da FMH

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------   COMENTÁRIO:

- Comentando esta tarde este assunto com um amigo,ele me dizia:

"Casos horríveis como este têm forçosamente que nos fazer seriamente pensar, e ponderar, sobre como as separações e os divórcios são muitas vezes pessimamente geridos pelos adultos, sem minimamente atenderem ao bem-estar dos filhos. Ou porque utilizam estes como armas de arremesso contra a outra parte ou porque simplesmente o ódio e a revolta os cega.


Gerir e processar o fim de uma relação não é fácil, sobretudo quando há filhos envolvidos, mas a prioridade deverá sempre assentar na minimização dos traumas causados às maiores vítimas (as crianças), pelo que o respeito e urbanidade entre as partes que tomam a decisão da ruptura deverá estar sempre presente.

No caso em apreço, ainda na passada quinta-feira a mãe de um meu amigo, que conhecia as crianças agora falecidas, falava com ambos, dois pré-adolescentes de uma educação e postura exemplar, mas psicologicamente 'marcados' por um divórcio penoso dos progenitores e pela depressão da mãe. É por isso também fundamental que tenhamos a lucidez - se não nós, então quem nos rodeia - para sabermos quando procurar ajudar especializada. Escondermos os nossos problemas do mundo nunca foi solução. Como uma vez mais, com um preço elevado, infelizmente se constata."..



FMI SUSPEITA QUE RICOS ESTÃO A FUGIR AO FISCO


FMI SUSPEITA QUE RICOS ESTÃO A FUGIR AO FISCO

Nota RiseUp: (SUSPEITA ???
... A serio ??? ... É preciso ter lata ! )

A equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal está intrigada com a queda de rendimentos declarados às Finanças pelos empresários em nome individual e pelos contribuintes nos dois últimos escalões do IRS – que ganham acima de 66 mil euros por ano. Os dois grupos foram considerados de risco no plano de combate à evasão fiscal e, até Julho, serão operacionalizadas unidades específicas para investigar estes contribuintes.

No último relatório de avaliação ao Programa de Assistência Financeira e Económico, divulgado no final da semana passada, o FMI revelou estatísticas parciais sobre o IRS, que ainda não foram publicadas pela AT – Autoridade Tributária e Aduaneira. No caso dos rendimentos brutos declarados pelos profissionais liberais, o FMI indica que houve uma queda de 24% entre 2010 e 2011, enquanto o rendimento dos trabalhadores dependentes «caiu apenas 3%». E nas declarações dos dois escalões mais elevados de IRS, «o rendimento colectável caiu significativamente mais do que noutros escalões no mesmo período».

Estas discrepâncias – e o desempenho abaixo do esperado na cobrança de receitas fiscais no ano passado – levaram o organismo e as autoridades portuguesas a reforçarem as medidas de combate ao incumprimento fiscal, na última revisão do memorando. Até Julho, terão de estar completamente implementadas duas unidades específicas, dentro da AT, para investigar os profissionais liberais e os contribuintes de elevado rendimento e património.

Estes dois projectos-piloto já tinham sido anunciados pelo Ministério das Finanças, no final do ano passado, e entraram em vigor no início de Janeiro. Mas o memorando revela que são apenas o ‘pontapé de saída’ de uma nova estratégia da AT na gestão do cumprimento fiscal, que irá vigorar nos próximos dois a três anos.

Relatório na próxima visita

As prioridades desta nova abordagem serão definidas com base num relatório sobre a evasão fiscal, que vai ser feito na próxima visita da troika, em Fevereiro. O documento terá de incluir uma análise de risco por sectores económicos e dimensão dos contribuintes.

Segundo informação obtida pelo SOL junto do Ministério das Finanças, as mudanças em curso inspiram-se nos modelos do Reino Unido e da Austrália, que têm departamentos específicos para acompanhar os contribuintes de elevado rendimento e património. No último caso, as autoridades locais conseguiram multiplicar por 14 as receitas fiscais obtidas com este grupo de contribuintes, no espaço de uma década.

As Finanças adiantam que as duas novas unidades em Portugal irão ter novos recursos informáticos de análise de risco de evasão fiscal, como tratamento estatístico e cruzamento de dados, análise de padrões de comportamento e de factores macroeconómicos.

Para o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a nova estratégia irá colocar a AT ao nível das «administrações fiscais mais modernas do mundo». A abordagem por segmentos, acrescenta, permitirá «reforçar a eficácia dos mecanismos de controlo e monitorização do cumprimento das obrigações fiscais».


sol

A equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal está intrigada com a queda de rendimentos declarados às Finanças pelos empresários em nome individual e pelos contribuintes nos dois últimos escalões do IRS – que ganham acima de 66 mil euros por ano. Os dois grupos foram considerados de risco no plano de combate à evasão fiscal e, até Julho, serão operacionalizadas unidades específicas para investigar estes contribuintes.

No último relatório de avaliação ao Programa de Assistência Financeira e Económico, divulgado no final da semana passada, o FMI revelou estatísticas parciais sobre o IRS, que ainda não foram publicadas pela AT – Autoridade Tributária e Aduaneira. No caso dos rendimentos brutos declarados pelos profissionais liberais, o FMI indica que houve uma queda de 24% entre 2010 e 2011, enquanto o rendimento dos trabalhadores dependentes «caiu apenas 3%». E nas declarações dos dois escalões mais elevados de IRS, «o rendimento colectável caiu significativamente mais do que noutros escalões no mesmo período».

Estas discrepâncias – e o desempenho abaixo do esperado na cobrança de receitas fiscais no ano passado – levaram o organismo e as autoridades portuguesas a reforçarem as medidas de combate ao incumprimento fiscal, na última revisão do memorando. Até Julho, terão de estar completamente implementadas duas unidades específicas, dentro da AT, para investigar os profissionais liberais e os contribuintes de elevado rendimento e património.

Estes dois projectos-piloto já tinham sido anunciados pelo Ministério das Finanças, no final do ano passado, e entraram em vigor no início de Janeiro. Mas o memorando revela que são apenas o ‘pontapé de saída’ de uma nova estratégia da AT na gestão do cumprimento fiscal, que irá vigorar nos próximos dois a três anos.

Relatório na próxima visita

As prioridades desta nova abordagem serão definidas com base num relatório sobre a evasão fiscal, que vai ser feito na próxima visita da troika, em Fevereiro. O documento terá de incluir uma análise de risco por sectores económicos e dimensão dos contribuintes.

Segundo informação obtida pelo SOL junto do Ministério das Finanças, as mudanças em curso inspiram-se nos modelos do Reino Unido e da Austrália, que têm departamentos específicos para acompanhar os contribuintes de elevado rendimento e património. No último caso, as autoridades locais conseguiram multiplicar por 14 as receitas fiscais obtidas com este grupo de contribuintes, no espaço de uma década.

As Finanças adiantam que as duas novas unidades em Portugal irão ter novos recursos informáticos de análise de risco de evasão fiscal, como tratamento estatístico e cruzamento de dados, análise de padrões de comportamento e de factores macroeconómicos.

Para o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a nova estratégia irá colocar a AT ao nível das «administrações fiscais mais modernas do mundo». A abordagem por segmentos, acrescenta, permitirá «reforçar a eficácia dos mecanismos de controlo e monitorização do cumprimento das obrigações fiscais».

sol

GEORGE CARLIN, DIZENDO GRANDES VERDADES

O comediante e critico George Carlin fala sobre as experiencias que todos compartilhamos



INFALÍVEL SISTEMA DE ALARME

TRÊS TIPOS DE ALARMES:

Já encomendei um desses para colocar no meu carro





PEDRA FILOSOFAL - ANTÓNIO GEDEÃO

Genial, a não perder

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE

É SÓ PARA RECORDAR. É QUE HÁ PESSOAS COM POUCA MEMÓRIA!

ler até ao fim!
Carta publicada no Facebook, por Carlos Paz




Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio [o Facebook], uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma.

É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).

Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).

No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e
foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos
os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus
impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA
(pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros
que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).

Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família directa e indirecta).

Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.

E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional:
a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
b) Deu aulas na Universidade.

Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.

BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).

Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).

AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.

Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.

Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.

Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.

Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:

a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;

b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;

c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.

Respeitosamente,
Carlos Paz















domingo, 27 de janeiro de 2013

FUTURO IMPOSTO

FUTURO IMPOSTO

2013 será o ano em que os portugueses terão de enfrentar o maior aumento de impostos das últimas décadas. 

O IRS vai agravar-se para todos os contribuintes, haverá cortes nas pensões e apoios sociais, numa altura em que a economia continuará a abrandar e o desemprego a escalar. O orçamento do estado de 2013 é já considerado um dos mais recessivos da democracia portuguesa.... trabalhadores do setor privado , funcionários públicos, empresários, reformados, desempregados, estudantes e famílias.... todos serão afetados. 

Uns vêm-se obrigados a emigrar, os que ficam terão de aprender a viver com cada vez menos. É um «Futuro Imposto» que vai mudar para sempre o país e a vida dos portugueses. 

Uma reportagem do jornalista António Ferrari, com imagem de Júlio Barulho e montagem de João Pedro Ferreira para ver neste link: 

http://www.tvi24.iol.pt/programa/3008/75


2013 será o ano em que os portugueses terão de enfrentar o maior aumento de impostos das últimas décadas.

O IRS vai agravar-se para todos os contribuintes, haverá cortes nas pensões e apoios sociais, numa altura em que a economia continuará a abrandar e o desemprego a escalar. O orçamento do estado de 2013 é já considerado um dos mais recessivos da democracia portuguesa.... trabalhadores do setor privado , funcionários públicos, empresários, reformados, desempregados, estudantes e famílias.... todos serão afetados.

Uns vêem-se obrigados a emigrar, os que ficam terão de aprender a viver com cada vez menos. É um «Futuro Imposto» que vai mudar para sempre o país e a vida dos portugueses.

Uma reportagem do jornalista António Ferrari, com imagem de Júlio Barulho e montagem de João Pedro Ferreira para ver neste link:

http://www.tvi24.iol.pt/programa/3008/75

A PROVA QUE A MAÇONARIA CONTROLA OS PARTIDOS POLITICOS

Este é o mais recente programa de televisão censurado pelo sistema político português. Nesta última emissão do "Plano Inclinado", transmitido na SIC Notícias a 12 de Fevereiro de 2011, o fiscalista Henrique Medina Carreira e o ex-dirigente socialista Henrique Neto explicam que os partidos políticos funcionam como máfias e estão a levar Portugal à bancarrota económica pela segunda vez na História de Portugal.

Henrique Neto revelou a forma como a Maçonaria controla os partidos Depois deste programa ir para o ar, a SIC cancelou todas as emissões seguintes.

Será que o objectivo do grupo Maçonaria é criar uma nova ordem mundial, o Danizulo diz que sim.. 



http://www.youtube.com/watch?v=7tNdLKlEzE8

DIÁRIO DE UMA CRIANÇA À BEIRA DO NERVOSO MIUDINHO

(Leitura obrigatória para todos os pais e não pais)


Diário de uma criança à beira do nervoso miudinho -Eduardo Sá

Diário de uma criança à beira do nervoso miudinho - Eduardo Sá

Os pais não servem como despertador. Adormecem de manhã, como todos nós, mas, ao mesmo tempo que levantam a persiana e nos chamam «Meu querido» e coisas assim, querem que, entre a cara lavada e os cereais despachados, façamos dos 0 aos 100 em poucos... minutos.

Entretanto, como convém às pessoas ponderadas, e paramos de nos vestir para pensarmos na vida, eles sofrem de hiperatividade e, em jeito de ameaça, gritam qualquer coisa do género: «Eu juro que me vou embora, e deixo-te aqui!» (que era tudo o que eu mais queria!).

Os pais servem, também, para nos tirar a boa-disposição, antes do trabalho. Enquanto só não chamam «boas pessoas» a todos os senhores automobilistas que, segundo eles, estavam bem era dormir, ouvem (de meia em meia hora!) as mesmas notícias, atendem o telefone, olham 30 vezes para o relógio, melindram-se com a nossa cara de segunda-feira e, sempre que dizem, com voz de pateta: «Quem é o meu tesouro, quem é?», quem faz as contra-ordenações perigosas somos nós!

Os pais servem para imaginar que todas as crianças, ao chegarem à escola, são campeãs de felicidade.

E que nunca nos apetece mandar a nossa professora para a... biblioteca, de castigo, enquanto ela pensa se não será feio mentir (sempre que grita connosco, quando garante, aos nossos pais, que é só doçuras e meiguices...).

Os pais servem, também, para nos ir buscar à escola. E nisso escapam! Mas, independentemente de nos apetecer limpar o pó ao mundo, perguntam (todos os dias!): «Correu bem a escola? e O que foi o almoço?», com tantos pormenores, e no meio de tanta inquietação, que nos provocam brancas e nos levam ao stresse.

Os pais servem para nos deixar nos tempos livres. E, quando pensávamos que podíamos brincar à vontade, (ou não são os tempos... livres?) descobrimos que eles só podem ter sido levados ao engano porque, afinal, nos obrigam a estar, mais uma vez, quietos e calados. E, pior, quando estamos prontos a pedir o livro de reclamações, ora nos castigam com trabalhos de casa ora nos põem, sentadinhos, a ver os mesmos desenhos animados tantas vezes, que nós achamos que isso deve servir para aprendermos a contar até... 100.

Mas os pais servem, também, para trabalhar para a nossa formação desportiva e para o lazer. Quando chegamos à natação, gritam quando não nos queremos despir ali, à frente de toda a gente. Acham que não podemos brincar nem nos balneários nem na piscina. E gritam, outra vez, quando insistimos que os avós e os acompanhantes das outras crianças não deviam saber em que preparos viemos ao mundo.

Os pais servem, também, para zurzir no nosso lado bem-disposto, quando (de regresso ao carro) nos mandam cumprimentar a prima Maria da Glória que, em vez de nos dizer «Olá», delicadamente e com maneiras, nos esborracha contra ela e nos lambuza e, enquanto nos despenteia, duma ponta à outra, nos ofende, de cada vez que diz: «Ai, meu filho, o teu rapaz está tão crescido!....» (Meu filho?... Mas o pai  bateu com a cabeça? Então,    maltratam-lhe o filho, em vez de lhe darem um beijo transformam-no em algodão doce, e ele, ainda por cima, sorri e agradece?...)

Quando, finalmente, entramos em casa e estamos prontos para descansar, os pais servem para nos dizer, contra todas as nossas expectativas: «Primeiro, fazes os trabalhos de casa. Só depois brincas».

E servem para azedar a nossa boa disposição quando, logo a seguir, tratam, como se fosse contrafação, os pacotes de leite, as embalagens de bolachas e as caixinhas com os presentes da Happy Meal que, carinhosamente, tínhamos a dormir ao pé de nós.

Os pais servem para escandalizar, todos os dias, a nossa paciência, ao jantar. Começam por nunca respeitar o nosso: «Já vou!». Vendem-se à publicidade enganosa de cada vez que acham que a sopa de cenoura «faz os olhos bonitos». Servem-nos ervilhas e, carinhosamente (como quem não está muito seguro do produto que promove), chamam-lhe «bolinhas».

E nunca se cansam de nos dizer que a fruta faz bem!

 E, quando o dia não pára de nos surpreender, os pais servem para dizer, todos os dias: «A partir de hoje... tu vais ver!».

E, sempre que estão chateados com o trabalho, para reclamar. Assim: «Ah queres fazer uma birra? Pois vamos ver quem faz a birra maior!...»

E, quando querem quebrar a monotonia dos nossos dias, os pais, servem para pronunciar com alma cada palavra, quando nos estragam com meiguices: «Qualquer dia... eu emigro! Para muito longe! E quero ver como é que vocês se safam!».

Com dias assim, em que o pai e a mãe fazem de Capitão Gancho, quem não se rende à canseira e adormece antes do fim de cada história? E quem é que não cede ao nervoso miudinho e não acorda, a meio da noite, com os nervos em franja? E quem é que não ficaria desolado, no meio de toda a energia renovável que eles têm, quando  perguntam com quem estávamos a sonhar (e nós, não podendo dizer que era com eles), respondemos que temos medo é... do Papão!

Nós gostamos dos pais. Desconfiamos que eles imaginam que passam pouco tempo connosco mas, se for para isto, não temos coragem para os contrariar. Afinal, nós sabemos que todas as pessoas de coração grande têm a cabeça quente.

E nunca pomos em dúvida que só o amor importa. Só não entendemos porque é que os pais tenham de ser esta canseira!

E achamos que, desta maneira, eles nos fazem nervoso miudinho.

Eduardo Sá

in paisefilhos.pt


Os pais não servem como despertador. Adormecem de manhã, como todos nós, mas, ao mesmo tempo que... levantam a persiana e nos chamam «Meu querido» e coisas assim, querem que, entre a cara lavada e os cereais despachados, façamos dos 0 aos 100 em poucos... minutos.

Entretanto, como convém às pessoas ponderadas, e paramos de nos vestir para pensarmos na vida, eles sofrem de hiperatividade e, em jeito de ameaça, gritam qualquer coisa do género: «Eu juro que me vou embora, e deixo-te aqui!» (que era tudo o que eu mais queria!).

Os pais servem, também, para nos tirar a boa-disposição, antes do trabalho. Enquanto só não chamam «boas pessoas» a todos os senhores automobilistas que, segundo eles, estavam bem era dormir, ouvem (de meia em meia hora!) as mesmas notícias, atendem o telefone, olham 30 vezes para o relógio, melindram-se com a nossa cara de segunda-feira e, sempre que dizem, com voz de pateta: «Quem é o meu tesouro, quem é?», quem faz as contra-ordenações perigosas somos nós!

Os pais servem para imaginar que todas as crianças, ao chegarem à escola, são campeãs de felicidade.

E que nunca nos apetece mandar a nossa professora para a... biblioteca, de castigo, enquanto ela pensa se não será feio mentir (sempre que grita connosco, quando garante, aos nossos pais, que é só doçuras e meiguices...).

Os pais servem, também, para nos ir buscar à escola. E nisso escapam! Mas, independentemente de nos apetecer limpar o pó ao mundo, perguntam (todos os dias!): «Correu bem a escola? e O que foi o almoço?», com tantos pormenores, e no meio de tanta inquietação, que nos provocam brancas e nos levam ao stresse.

Os pais servem para nos deixar nos tempos livres. E, quando pensávamos que podíamos brincar à vontade, (ou não são os tempos... livres?) descobrimos que eles só podem ter sido levados ao engano porque, afinal, nos obrigam a estar, mais uma vez, quietos e calados. E, pior, quando estamos prontos a pedir o livro de reclamações, ora nos castigam com trabalhos de casa ora nos põem, sentadinhos, a ver os mesmos desenhos animados tantas vezes, que nós achamos que isso deve servir para aprendermos a contar até... 100.

Mas os pais servem, também, para trabalhar para a nossa formação desportiva e para o lazer. Quando chegamos à natação, gritam quando não nos queremos despir ali, à frente de toda a gente. Acham que não podemos brincar nem nos balneários nem na piscina. E gritam, outra vez, quando insistimos que os avós e os acompanhantes das outras crianças não deviam saber em que preparos viemos ao mundo.

Os pais servem, também, para zurzir no nosso lado bem-disposto, quando (de regresso ao carro) nos mandam cumprimentar a prima Maria da Glória que, em vez de nos dizer «Olá», delicadamente e com maneiras, nos esborracha contra ela e nos lambuza e, enquanto nos despenteia, duma ponta à outra, nos ofende, de cada vez que diz: «Ai, meu filho, o teu rapaz está tão crescido!....» (Meu filho?... Mas o pai bateu com a cabeça? Então, maltratam-lhe o filho, em vez de lhe darem um beijo transformam-no em algodão doce, e ele, ainda por cima, sorri e agradece?...)

Quando, finalmente, entramos em casa e estamos prontos para descansar, os pais servem para nos dizer, contra todas as nossas expectativas: «Primeiro, fazes os trabalhos de casa. Só depois brincas».

E servem para azedar a nossa boa disposição quando, logo a seguir, tratam, como se fosse contrafação, os pacotes de leite, as embalagens de bolachas e as caixinhas com os presentes da Happy Meal que, carinhosamente, tínhamos a dormir ao pé de nós.

Os pais servem para escandalizar, todos os dias, a nossa paciência, ao jantar. Começam por nunca respeitar o nosso: «Já vou!». Vendem-se à publicidade enganosa de cada vez que acham que a sopa de cenoura «faz os olhos bonitos». Servem-nos ervilhas e, carinhosamente (como quem não está muito seguro do produto que promove), chamam-lhe «bolinhas».

E nunca se cansam de nos dizer que a fruta faz bem!

E, quando o dia não pára de nos surpreender, os pais servem para dizer, todos os dias: «A partir de hoje... tu vais ver!».

E, sempre que estão chateados com o trabalho, para reclamar. Assim: «Ah queres fazer uma birra? Pois vamos ver quem faz a birra maior!...»

E, quando querem quebrar a monotonia dos nossos dias, os pais, servem para pronunciar com alma cada palavra, quando nos estragam com meiguices: «Qualquer dia... eu emigro! Para muito longe! E quero ver como é que vocês se safam!».

Com dias assim, em que o pai e a mãe fazem de Capitão Gancho, quem não se rende à canseira e adormece antes do fim de cada história? E quem é que não cede ao nervoso miudinho e não acorda, a meio da noite, com os nervos em franja? E quem é que não ficaria desolado, no meio de toda a energia renovável que eles têm, quando perguntam com quem estávamos a sonhar (e nós, não podendo dizer que era com eles), respondemos que temos medo é... do Papão!

Nós gostamos dos pais. Desconfiamos que eles imaginam que passam pouco tempo connosco mas, se for para isto, não temos coragem para os contrariar. Afinal, nós sabemos que todas as pessoas de coração grande têm a cabeça quente.

E nunca pomos em dúvida que só o amor importa. Só não entendemos porque é que os pais tenham de ser esta canseira!

E achamos que, desta maneira, eles nos fazem nervoso miudinho.

Eduardo Sá
in paisefilhos.pt

sábado, 26 de janeiro de 2013

RELVAS CRIA MINISTÉRIO DA RTP

RELVAS CRIA MINISTÉRIO DA RTP

Artigo de opinião :

RELVAS CRIA MINISTÉRIO DA RTP

Paulo Gaião

O perigo de governamentalização da RTP ficou ontem bem visível na intervenção de Miguel Relvas na RTP.

De forma a afastar qualquer suspeita de que foi derrotado politicamente, o ministro quis fazer sangue.

Como responsável da tutela revelou, num tom justiceiro,  que nos próximos dois anos a RTP vai ser reestruturada num processo "doloroso", com vista a que, no final do prazo, se volte a colocar a hipótese da privatização. Mas foi mais longe. Falou  dos 540  milhões de euros que a RTP custa por ano ao Estado, como se fosse o verdadeiro Presidente da estação ( superando a própria saga  de Mário Crespo de que a RTP custa  1 milhão de euros por dia).

É evidente que a RTP é há muito um sorvedouro de despesa, com vencimentos  milionários, regalias e mordomias mas cheira a "vendetta" ser Relvas a dizê-lo.

Chegou ao cúmulo de falar em programação e audiências, como se fosse o verdadeiro director da RTP.        

Não é assim que o governo consegue mobilizar energias para a reestruturação de que a televisão pública necessita. 

Do lado da RTP, a legitimação desta actuação do ministro por parte do presidente da  estação, Alberto da Ponte, nomeadamente através da sua presença (ao que se sabe inédita num presidente da RTP) no próprio Conselho de Ministros de ontem, também não se entende.    

A pobreza e pequenez do país condena-nos a soluções erradas. Em abstracto, a privatização da RTP era a melhor solução. 

Como o mercado português parece exíguo para três televisões em concorrência plena e as condições actuais do mercado publicitário são péssimas (com tendência a que a galinha dos ovos de ouro nunca mais seja o que era), privatizar podia, de facto, trazer grande instabilidade a um sector que (convém não esquecer) é o quarto poder. 

No entanto, a privatização, com critérios transparentes, privilegiando grupos sólidos com know televisivo, era a solução que dava mais garantias de uma televisão livre e independente e com critérios seguramente mais justos de reestruturação do que o governo prepara para a RTP.

A verdade dos mercados num negócio como o televisivo  é sempre preferível a uma reestruturação da RTP feita no âmbito exclusivo do Estado, do poder totalitário de um governo  e da luta política entre os partidos.       

Há vinte anos, quando acabou  o monopólio estatal de televisão, a pequenez do país também nos condenou  a uma situação anómala: a atribuição de um canal de televisão à Igreja Católica, propriedade desta, da Rádio Renascença e do Santuário de Fátima...

Esta situação, que depois conduziu a TVI a outra igualmente anómala, à adulteração do projecto inicial, contrário às condições da licença atribuída, através da venda à Media Capital, também foi responsável ano após ano pelo adiamento sucessivo da reestruturação da RTP e pelo estado a que hoje chegámos....    

expresso.sapo.pt

Artigo de opinião :

Paulo Gaião

O perigo de governamentalização da RTP ficou ontem bem visível na intervenção de Miguel Relvas na RTP.

De forma a afastar qualquer suspeita de que foi derrotado politicamente, o ministro quis fazer sangue.

Como responsável da tutela revelou, num tom justiceiro, que nos próximos dois anos a RTP vai ser reestruturada num processo "doloroso", com vista a que, no final do prazo, se volte a colocar a hipótese da privatização. Mas foi mais longe. Falou dos 540 milhões de euros que a RTP custa por ano ao Estado, como se fosse o verdadeiro Presidente da estação ( superando a própria saga de Mário Crespo de que a RTP custa 1 milhão de euros por dia).

É evidente que a RTP é há muito um sorvedouro de despesa, com vencimentos milionários, regalias e mordomias mas cheira a "vendetta" ser Relvas a dizê-lo.

Chegou ao cúmulo de falar em programação e audiências, como se fosse o verdadeiro director da RTP.

Não é assim que o governo consegue mobilizar energias para a reestruturação de que a televisão pública necessita.

Do lado da RTP, a legitimação desta actuação do ministro por parte do presidente da estação, Alberto da Ponte, nomeadamente através da sua presença (ao que se sabe inédita num presidente da RTP) no próprio Conselho de Ministros de ontem, também não se entende.

A pobreza e pequenez do país condena-nos a soluções erradas. Em abstracto, a privatização da RTP era a melhor solução.

Como o mercado português parece exíguo para três televisões em concorrência plena e as condições actuais do mercado publicitário são péssimas (com tendência a que a galinha dos ovos de ouro nunca mais seja o que era), privatizar podia, de facto, trazer grande instabilidade a um sector que (convém não esquecer) é o quarto poder.

No entanto, a privatização, com critérios transparentes, privilegiando grupos sólidos com know televisivo, era a solução que dava mais garantias de uma televisão livre e independente e com critérios seguramente mais justos de reestruturação do que o governo prepara para a RTP.

A verdade dos mercados num negócio como o televisivo é sempre preferível a uma reestruturação da RTP feita no âmbito exclusivo do Estado, do poder totalitário de um governo e da luta política entre os partidos.

Há vinte anos, quando acabou o monopólio estatal de televisão, a pequenez do país também nos condenou a uma situação anómala: a atribuição de um canal de televisão à Igreja Católica, propriedade desta, da Rádio Renascença e do Santuário de Fátima...

Esta situação, que depois conduziu a TVI a outra igualmente anómala, à adulteração do projecto inicial, contrário às condições da licença atribuída, através da venda à Media Capital, também foi responsável ano após ano pelo adiamento sucessivo da reestruturação da RTP e pelo estado a que hoje chegámos....

expresso.sapo.pt

HÁ CADA VEZ MAIS PORTUGUESES A ROUBAR PARA COMER


HÁ CADA VEZ MAIS PORTUGUESES A ROUBAR PARA COMER

HÁ CADA VEZ MAIS PORTUGUESES A ROUBAR PARA COMER

Latas de atum e salsichas estão a substituir 
produtos de cosmética na lista dos bens furtados


Há cada vez mais portugueses a roubar para comer. Latas de atum e salsichas estão a substituir produtos de cosmética na lista dos bens furtados. 

A realidade é descrita pela confederação do comércio e tanto PSP como GNR confirmam um aumento dos roubos nos supermercados.

Paulo Crosas tem uma cadeia de supermercados e diz que este tipo de roubo de bens essenciais aumentou nas suas cinco lojas no ano de 2012.

No top dos produtos alimentares mais roubados estão latas de atum e salsichas e, em 32 anos de negócio, só agora se depara com este problema.

A Confederação do Comércio representa 200 mil empresas muitas do sector da alimentação e, apesar de confirmar esta tendência, avisa que os números não podem reflectir a realidade porque muitos casos não chegam a motivar queixa.

A TVI contactou a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição que representa os hipermercados. A APED ainda está a estudar os produtos que foram roubados em 2012 e adianta que tem reforçado a segurança

video : tvi24.iol.pt

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/roubo-de-comida-roubar-supermercados-roubo-supermercados-aped-tvi24/1413395-4071.html

Latas de atum e salsichas estão a substituir  produtos de cosmética na lista dos bens furtados
.
A realidade é descrita pela confederação do comércio e tanto PSP como GNR confirmam um aumento dos roubos nos supermercados.

Paulo Crosas tem uma cadeia de supermercados e diz que este tipo de roubo de bens essenciais aumentou nas suas cinco lojas no ano de 2012.

No top dos produtos alimentares mais roubados estão latas de atum e salsichas e, em 32 anos de negócio, só agora se depara com este problema.

A Confederação do Comércio representa 200 mil empresas muitas do sector da alimentação e, apesar de confirmar esta tendência, avisa que os números não podem reflectir a realidade porque muitos casos não chegam a motivar queixa.

A TVI contactou a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição que representa os hipermercados. A APED ainda está a estudar os produtos que foram roubados em 2012 e adianta que tem reforçado a segurança

video : tvi24.iol.pt
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/roubo-de-comida-roubar-supermercados-roubo-supermercados-aped-tvi24/1413395-4071.html

PORTUGAL REGRESSA AOS MERCADOS!!!

Notícia do Dia: PORTUGAL REGRESSA AOS MERCADOS.


Agora é que é sempre p'rá frentex. Acabou a má vida. E mai'nada...


Notícia do Dia: PORTUGAL REGRESSA AOS MERCADOS.
Agora é que é sempre p'rá frentex. Acabou a má vida. E mai'nada...

É SÓ MAIS UM ESCÂNDALO...

De um amigo, recebi o seguinte e-mail:

É SÓ MAIS UM ESCÂNDALO...
É SÓ MAIS UM ESCÂNDALO...
 
Esta é fresquinha, chegou-me hoje do Tribunal de contas
É SEMPRE A ABRIR!
 
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE. É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
 
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
 
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
 
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
 
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
que se despede e fica a receber seja o que for?».
 
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
 
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
 
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelso governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas, voltemos à nossa história...

O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
 
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.

E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
 
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.


JÁ AGORA FAÇAM LÁ O FAVORZINHO DE REENVIAR PARA A V/ LISTA DE AMIGOS, COM A FOTO DO CHULO, PARA QUE FIQUE BEM CONHECIDO !

Esta é fresquinha, chegou-me hoje do Tribunal de contas

É SEMPRE A ABRIR!

... Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE. É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidentede uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.

Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.

Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».

E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelso governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.

Mas, voltemos à nossa história...

 senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.

E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos

aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação