quarta-feira, 30 de abril de 2014

IRS - EMIGREI EM 2013 - TENHO DE PREENCHER O IRS EM PORTUGAL?



                  
                                                 Saldo Positivo

Dica 20: Emigrei. Tenho de preencher o IRS em Portugal?

No ano passado foi viver para outro país? Saiba se tem de preencher o IRS em Portugal.

Dica2012

Emigrei em 2013. Tenho de preencher o IRS em Portugal?

A resposta a esta questão é: depende. Se esteve em Portugal durante mais de 183 dias (ou seja, seis meses) ainda é considerado como residente fiscal no nosso país e mesmo que neste momento esteja trabalhar e a viver noutro país terá de preencher o IRS. Mais: Deverá declarar os rendimentos que auferiu em Portugal durante o ano de 2013, bem como os rendimentos ganhos no mesmo período no país estrangeiro. Para isso, deverá indicar esses mesmos rendimentos no Anexo J, preenchendo os quadros 4 e 6 deste anexo.
Não se esqueça de identificar nestes campos, os impostos que já pagou no país estrangeiro e o código do país onde esteve a trabalhar para o Fisco verificar se há ou não acordo entre Portugal e o país onde está a trabalhar, para desta forma evitar problemas de dupla tributação.
Se permaneceu fora de Portugal mais de 183 dias poderá já não ser considerado como residente fiscal em Portugal e ser considerado como residente fiscal no país estrangeiro. Neste caso terá de entregar a declaração nesse país, seguindo as regras, as taxas e os períodos estabelecidos pelas autoridades locais.
Se for considerado como não residente fiscal em Portugal, mas se for casado (a) e o seu cônjuge permanecer em Portugal, há também algumas regras a ter em conta. Ao cônjuge que fica em Portugal é concedido o mesmo regime das pessoas separadas de facto. Ou seja: O seu cônjuge pode apresentar a declaração em separado, onde irá incluir apenas os seus rendimentos, a sua parte dos rendimentos comuns e as despesas dos dependentes a seu cargo. Desta forma, o seu IRS “é calculado sem o coeficiente conjugal e a taxa de IRS é aplicada sem a divisão do rendimento tributável por dois”, referem os especialistas da Deco Proteste, no seu Guia Fiscal.

Leia também os seguintes artigos relacionados com o mesmo tema:
Saiba tudo o que pode deduzir na próxima declaração de IRS
Emigrantes: O que fazer para evitar a dupla tributação
Quais são os países onde se paga menos impostos?
Seis detalhes que não se pode esquecer se vai emigrar
Emigrar: Leva tudo na sua bagagem?

Leia aqui todas as dicas: 
Dica 1: Durante quanto tempo devo guardar os documentos de IRS?
Dica 2: Como posso doar uma parcela do meu imposto? 
Dica 3: O que fazer para entregar o IRS pela internet? 
Dica 4: O que acontece se me atrasar com a declaração? 
Dica 5: União de facto: IRS em conjunto ou em separado? 
Dica 6: Estou desempregado. Tenho de preencher o IRS?
Dica 7: Como incluir o benefício fiscal do IVA na declaração do IRS?
Dica 8: Que despesas posso deduzir na declaração de IRS? 
Dica 9: Passei um recibo de ato isolado. Quando entrego o IRS? 
Dica 10: Rescindi com a empresa por mútuo acordo. Onde ponho a indemnização?
Dica 11: Englobar os rendimentos é vantajoso? 
Dica 12: Devo declarar a pensão de alimentos paga aos meus filhos?
Dica 13: Senhorios: Como declarar as rendas recebidas no IRS?
Dica 14: Sou pensionista. Como devo declarar a CES no IRS?
Dica 15: Cometi um erro ao preencher o IRS. O que devo fazer?
Dica 16: Resgatei o meu PPR em 2013. Tenho de declará-lo?
Dica 17: O meu filho estuda e trabalha. Declaro-o como dependente no meu IRS?
Dica 18: Como devo declarar as mais-valias das ações?
Dica 19: Sou trabalhador independente. Como serei tributado?
Dica 20: Emigrei em 2013. Tenho de preencher o IRS em Portugal? 

ÚLTIMA HORA - TUDO O QUE MUDA COM O DEO(DOCUMENTO DE ESTRATÉGIA ORÇAMENTAL)


                                  
 
O IVA vai aumentar de 23% para 23,25% já em 2015 e a Taxa Social Única (TSU) sobe 0,2% para os 11,2%.
 
 Ao mesmo tempo, o Governo vai repor os cortes salariais na Função Pública nos próximos cinco anos e aliviar a CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade). É esta a receita encontrada para atingir as metas do défice que consta do DEO (Documento de Estratégia Orçamental).
 
No documento, o Governo prevê que seja aplicada uma Tabela Remuneratória Única a partir de 1 de Janeiro de 2015, passando todos os trabalhadores da administração pública a ter os salários calculados a partir desta grelha.
 
De resto, os vencimentos dos trabalhadores do Estado vão começar a ser repostos em 2015, sendo devolvidos 20% dos cortes já no próximo ano. O objectivo é fazer uma reposição progressiva ao longo dos próximos cinco anos, mas serão tidos em conta factores como a evolução da massa salarial, a redução de efectivos e ganhos de eficiência nessa reposição.
 
O DEO prevê também 200 milhões de euros de receitas adicionais na Saúde, nomeadamente através da indústria farmacêutica e uma limitação à despesa pública com medicamentos, que possa poupar 850 milhões de euros nos gastos com fármacos.
 
O documento prevê também que o Metro e os autocarros de Lisboa e Porto sejam concessionados a privados até ao final deste ano.
E aponta o final da privatização da REN para o 1º semestre de 2014, deixando em aberto a data da venda da TAP e da CP Carga.

SER RACISTA...DÁ NISTO!

"ELES NÃO QUEREM SABER DA GENTE" - MICHAEL JACKSON, 1995, FAVELA DE SANTA MARTA, RIO DE JANEIRO


                                   
        
                        
                                 http://www.youtube.com/watch?v=Mp6fKjYn7m0
 

 
                    A música mais polémica de toda a carreira de Michael Jackson:
                       
                         http://pt.wikipedia.org/wiki/They_don%27t_care_about_us

SAIBA O QUE FAZER PARA NÃO RISCAR O SEU CARRO NO PORTÃO DA GARAGEM

25 DE ABRIL - LARGO DO CARMO - INTERVENÇÃO DE VASCO LOURENÇO


                                            

Texto integral da intervenção do coronel Vasco Lourenço, em 25/04/2014, no Largo do Carmo:

40 anos após o sonho

 Faz hoje 40 anos que o Movimento das Forças Armadas concretizou o derrube da mais velha ditadura da Europa.

Dizemo-lo, ontem como hoje, porque parece que há por aí quem, lembrando-se demasiado bem dessa data e do seu significado, que não aceita nem suporta, quer calar a voz dos militares de Abril. A voz de quem, hoje como há 40 anos, continua livre, de mãos limpas e ao serviço de um povo ao qual pertence e jamais trairá.

E se a nossa presença é tão desejada na Assembleia da República, tão imprescindível e tão insubstituível, não compreendemos o medo, sim o medo, de nos olharem para além da “cereja em cima do bolo”!

Pois bem, que fique claro que não nos fecham a boca, nem amarram os braços, com os slogans de que pretendemos um estatuto especial!

Por isso, aqui estamos para lembrar o 25 de Abril e denunciar o que, em nosso entender, atenta contra o seu espírito e os seus valores.

Dizemo-lo e repetimo-lo, aqui e agora, porque os detentores do poder assumem-se, cada vez mais, como herdeiros dos vencidos em 25 de Abril de 1974.

A luta de muitos portugueses contra a tirania, a opressão e o obscurantismo, culminou nessa radiosa jornada de 25 de Abril de 1974 – que nos lançou na mais extraordinária aventura, que um povo pode viver.

Mas se é certo que a grande virtude dos militares de Abril foi o saberem aproveitar as condições criadas por essa luta, bem como as condições resultantes da longa guerra colonial, o certo é que o 25 de Abril de 1974 é da exclusiva responsabilidade desses militares que surpreenderam o mundo pela sua generosidade: pela primeira vez na história de Portugal e do Mundo, as Forças Armadas tomaram a iniciativa de devolver o poder aos cidadãos, logo que foram criadas condições democráticas para tal.

Assim, terminada a guerra colonial, aprovada a Constituição da República e estabilizadas as Instituições Democráticas, os militares regressaram aos quartéis.

Tudo fizeram pelo seu País, nada quiseram para si.

A primeira década da democracia, em que os militares ainda foram o garante da estabilidade, possibilitou aos portugueses a escolha do espaço europeu como modelo político e económico,

Em suma, foi graças a essa “madrugada inteira e limpa”, como a crismou Sophia, que foi possível começar a:

-         Construir um País novo, recuperando-o do atraso em que o haviam colocado,

-         Fazer um Estado Democrático e de Direito,

-         Reconhecer o direito à autodeterminação e independência dos povos colonizados,

-         Retirar Portugal do isolamento internacional em que os ditadores o mantinham,

-         Inserir o nosso País numa Europa onde o Estado Social garantia há mais de trinta anos uma situação de paz, progresso, bem-estar e justiça social.

Esse, lembramos mais uma vez, foi o tempo de todas as esperanças, convictos de que se caminhava ao encontro de uma sociedade verdadeiramente livre e justa.

Porém, hoje, e repetindo o que afirmámos nesta mesma data há um ano, assistimos, e sofremos na pele, à destruição de muito do que de bom se conseguiu, ao retrocesso para tempos da outra senhora, à destruição do Portugal de Abril e ao abrir de portas de novas escravidões, à iniquidade, à perda da soberania”.

Vemos com muita preocupação:

-         O regresso da emigração em massa porque não há trabalho em Portugal;

-         O desemprego avassalador e desumano que atira centenas de milhares de compatriotas nossos para o sofrimento, a desesperança, as bermas da indignidade; ingressámos já no grupo dos quinze países do mundo com mais desempregados;

-         A fome a alastrar pelas camadas mais desfavorecidas;

-         A enorme desvalorização atingida pelo trabalho;

-         O aumento escandaloso da injustiça social;

-         As cantinas das escolas abertas nas férias escolares para que crianças portuguesas possam comer alguma coisa nesses períodos;

-         Uma classe média destroçada;

-         O Estado Social a ser destruído, com consequências maiores no direito à educação, à saúde e à segurança social;

-         O aumento da corrupção que, como Vitorino Magalhães Godinho afirmou no seu livro Os Problemas de Portugal, “surge como o regular funcionamento da economia”, que nos arrastou para esta enorme crise;

-         A enorme impunidade que campeia entre os poderosos, considerados acima da lei;

-         O não funcionamento da Justiça;

-         O regresso do medo, aos que sentem o emprego em risco ou temem perder o pouco que ainda têm;

-         Os reformados e os pensionistas a serem esbulhados a cada fim de mês porque quem conscientemente nos desgoverna rasgou os contratos assinados pelo Estado com os trabalhadores para respeitar os inaceitáveis contratos assinados com a troika;

-         O desrespeito da dignidade humana.

E porque há valores de dignidade humana inquestionáveis, nomeadamente o direito a um eficiente serviço de saúde pública, de educação pública e de segurança social pública, não podemos assistir indiferentes às situações de pobreza extrema, de carência absoluta, de fome que todos os dias se nos deparam!

Hoje, revoltados, assistimos:

-         A uma propaganda governamental mais condizente com serventuários do grande capital financeiro do que com governantes eleitos pelo povo para defesa do bem comum;

-         À desfaçatez e sem vergonha de políticos que, do alto das cadeiras da casa que devia ser da democracia, vêm a público afirmar, sem pingo de bom senso, que o País está melhor embora os portugueses estejam pior;

-         A uma governação que legisla como se a Constituição não existisse, passando pelo descrédito, contínuo desde há três anos, de ver leis suas revogadas pelo Tribunal Constitucional que em permanência afronta.

Neste contexto, muitos dos nossos compatriotas já perderam a esperança. Mas porque “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”, continuamos a lutar – dissemo-lo há um ano e reafirmamo-lo agora – “com as armas que a Democracia conquistada com Abril ainda nos permite, contra os novos tiranos que nos roubam o pão, o trabalho e a soberania”.

A desvergonha é tanta que, no Governo, ao mais alto nível, há até quem se atreva a falar de uma nova Restauração, fazendo de conta que não sabe que um novo 1640 está mesmo a caminho com a inevitável defenestração dos Miguéis de Vasconcelos que por ali andam.

Mas hoje, neste local simbólico que tão gratas recordações nos traz, podemos e queremos dizer sem qualquer hesitação, que quem nos desgoverna subiu ao poder fazendo promessas que não cumpriu. Enganando os cidadãos que neles votaram. Deslegitimando-se, ética, moral e politicamente.

Hoje, além de com subido orgulho homenagearmos aqui um dos nossos – Salgueiro Maia, e nele evocarmos todos os Militares de Abril já falecidos –, queremos lembrar a todos os nossos concidadãos que a democracia não se limita a eleições de quatro em quatro anos.

Queremos afirmar que quem nos desgoverna tem que prestar contas de cada um dos seus actos que mexe com a vida de todos nós. Não podemos ficar de braços cruzados perante um Portugal de joelhos face ao poder estrangeiro, cada vez mais pobre, cada vez mais devedor (a nossa dívida pública nos últimos três anos saltou de 90 para 130 mil milhões), cada vez mais esmifrado.

A situação é esta e não estamos a exagerar. Sabemos que a luta em que estamos envolvidos é uma luta difícil. Disso todos temos que ter consciência. Os inimigos, dentro e fora de fronteiras, são poderosos – mas a nossa História quase milenar, e o direito à nossa vida com futuro, a isso nos obrigam. Não podemos virar a cara à luta.

Sublinho hoje de novo, como já tantas vezes o fizemos: temos a consciência de que a crise é generalizada no mundo ocidental, nomeadamente na Europa – mas isso não justifica a profundidade que atingiu Portugal.

Estamos a lutar contra o marasmo, o conformismo, o amochar que se tem apoderado de muitos portugueses perante as contínuas agressões e roubos de que são vítimas. O País está a ser destruído e temos que nos mobilizar a fundo para pormos cobro a uma situação que seria impensável há meia dúzia de anos.

Estamos a incentivar as acções da sociedade civil que vem despertando, vem assumindo a contestação e vem dando sinais inequívocos ao Poder – os quais, a não serem entendidos, provocarão fortes convulsões sociais, com a violência em pano de fundo.

Insistimos e sabemos do que falamos: cada dia que passa assistimos à destruição do que, de positivo, foi sendo construído no nosso país em resultado da acção libertadora de há 40 anos.

O País está vendido, em grande parte e a pataco, ao estrangeiro!

As desigualdades, consumadas no aumento do enriquecimento dos que já têm tudo e no cada vez maior empobrecimento dos mais desfavorecidos, transforma a nossa sociedade num barril de pólvora que apenas será sustentável numa nova ditadura opressiva, com o desaparecimento das mais elementares liberdades.

Como há um ano, manifestamos de novo, e com maior veemência, a nossa indignação face aos acontecimentos que se estão vivendo em Portugal e que configuram, de modo irrefutável, um enorme e muito grave descrédito dos representantes políticos no Poder, que deliberadamente criaram e sustentam esta situação.

Insistimos, sem tibieza, que a Democracia não é, nem pode ser jamais, a concessão a uns quantos de uma patente de incompetência ou pilhagem, para se enriquecerem a si e a amigos durante quatro anos ou mais.

A Democracia tem o seu fundamento na confiança que os representados têm nos seus representantes e na lealdade destes perante quem os elegeu. Quando essa confiança é traída e essa lealdade desaparece, a legitimidade moral e política da classe dirigente desmorona-se e o cimento da Democracia apodrece. O que não podemos permitir.

Isto é o que, infelizmente há muito tempo, pensamos – mas que em nosso entender se agravou de modo substancial nos últimos anos, com um Governo de joelhos submetendo-se docilmente aos ditames da Troika e, por mais inconcebível que tal seja, indo ainda mais longe do que exigem esses estrangeiros que hoje mandam no nosso país transformado numa espécie de protectorado.

E porque a justificação para a não mudança parece ser a nossa pertença ao Euro e à União Europeia, e porque esta caminha para um projecto falhado, um projecto moribundo, há que questionar a nossa continuidade no Euro e na própria União Europeia.

Numa democracia existem sempre alternativas.

Numa democracia não existem assuntos tabus. Por isso não devemos ter receio de discutir a nossa pertença à EU e ao Euro!

Pertencemos à Europa, irrevogavelmente, pela cultura, pela história, pelos milhões de portugueses que estão no seu território, mas não queremos, não aceitamos ser o lupen proletariado da Europa! Queremos pertencer a uma União e não a um Império!

Somos Europeus, não somos sub-europeus! As nossas razões para estarmos na Europa são as do respeito, as da Igualdade, as da Solidariedade.

Se a União Europeia continuar como está, será preferível sairmos!

Em resumo e para que fique claro: a situação em que Portugal se encontra é inaceitável, insustentável e perigosa. E porque continuamos a considerar que a antecâmara do totalitarismo surge quando, num Estado de Direito, a classe política perde o seu prestígio porque se transforma numa espécie de casta que deixa de servir os interesses de todos para servir os seus próprios interesses e/ou os interesses dos já poderosos, chegou o momento de, com toda a força, a população dizer basta - e, em nome da Pátria, apontar a solução: ou se muda urgentemente de política e inverte o caminho de submissão, austeridade e empobrecimento do país, ou este governo tem de ser apeado sem hesitação. De preferência por iniciativa do Presidente da República, que continua a ser um mero assistente passivo ou mesmo conivente, tardando em fazer uma leitura consequente da situação que se vive em Portugal, desviando-o do plano inclinado em que se encontra, rumo ao precipício.

Temos de ser capazes de aproveitar as armas da Democracia e mostrar aos responsáveis pelo “estado a que isto chegou” um cartão vermelho, que os expulse de campo!

Não duvidemos, temos de ser capazes de expulsar os “vendilhões do templo”!

Os desmandos e a tragédia da actual governação não podem continuar!

Igualmente, temos de ser capazes de retornar às Presidências de boa memória de Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio!

Temos de ser capazes de ultrapassar os sectarismos, temos de ter a capacidade de reconhecer o inimigo comum, mesmo antes de sermos totalmente derrotados.

Vencendo o conformismo, temos de ser capazes de resistir de novo, reconquistar as utopias, arriscar a rebeldia e renovar a esperança!

Recolocados os valores da madrugada libertadora, nessa altura, vencido o medo, poderemos então retomar a esperança de reafirmar Abril e construir um futuro melhor!

 Largo do Carmo, Lisboa, 25 de Abril de 2014
Vasco Lourenço

SR.PRIMEIRO-MINISTRO, NÃO BATA MAIS NOS TRABALHADORES - PUBLICADO PELO IM(PARCIAL FAZ HOJE 4 ANOS)

( A "TRAVESSIA NO DESERTO" PARA  MILHÕES DE PORTUGUESES...ESTAVA IMINENTE!)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

sexta-feira, 30 de Abril de 2010


SR.PRIMEIRO- MINISTRO, NÃO BATA MAIS NOS TRABALHADORES


O QUE FUI FAZER

O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu esta manhã no Parlamento que desconheceu o impacto financeiro do corte nos subsídios de desemprego. Uma das medidas que o Governo anunciou como prioritária para dar um sinal claro aos mercados financeiros de que Portugal tudo fará para reduzir o défice.

"Não temos nenhum estudo que nos permita dizer qual a consequência orçamental da redução do subsídio de desemprego", afirmou José Sócrates quando confrontado por Francisco Louçã. Perante a resposta do chefe do Governo, o deputado do Bloco de Esquerda mostrou-se surpreendido e concluiu que o Governo “decidiu atacar os desempregados por preconceito ideológico”.

José Sócrates destacou, no entanto, que a redução do subsídio de desemprego é uma medida justa. “Não acho que ninguém vai para o desemprego porque quer, acho é que há pessoas no desemprego que precisam de ter o incentivo certo para trabalhar
".

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
COMENTÁRIO: Os trabalhadores depois de tantos anos de trabalho caem no desemprego,onde poderão estar muito tempo, sem conseguirem novo emprego, com grandes implicações na sua vida familiar e emocional.
Para premiar aqueles que sempre deram o seu contributo, para bem do País, o Sr.Primeiro Ministro penaliza-os mas, em contrapartida, àqueles que nunca deram o "corpo ao manifesto", mantêm-lhes o Rendimento Social de Inserção para que possam ter " o incentivo certo para não trabalhar", vivendo uma vida inteira sem se preocuparem com o dia de amanhã.


O Hino Português diz: "Contra os canhões, marchar, marchar" . Cem anos depois, terá nova versão:" CONTRA OS TRABALHADORES, CORTAR, CORTAR".

terça-feira, 29 de abril de 2014

SERÁ QUE PASSOS COELHO QUER QUE OS ESPANHÓIS GOVERNEM PORTUGAL ? (PUBLICADO PELO IM(PARCIAL) EM 29 DE ABRIL DE 2010)

( Quando se está na oposição, a música é outra)

---------------------------------------------------------------------------

quinta-feira, 29 de Abril de 2010



SERÁ QUE PASSOS COELHO QUER QUE OS ESPANHÓIS GOVERNEM PORTUGAL ?



-O PS não tem para o país uma esperança de futuro. Creio que dificilmente com Sócrates o partido ganhará a confiança dos portugueses", declarou Pedro Passos Coelho, na entrevista ao ABC.- O presidente do PSD respondia a uma questão sobre se os portugueses estão decepcionados com o Governo de José Sócrates. "O PS e o actual primeiro-ministro foram perdendo credibilidade e capacidade política. As pessoas em Portugal não conseguem identificar uma bandeira reformadora importante que se associe a este Governo. Dá a impressão de que se desorientou com a crise económica e social", começou por responder Passos Coelho.
- O presidente do PSD acrescentou que o Governo "parece que perdeu a capacidade reformista e quando isto acontece perde-se a capacidade criativa e deixa-se de ter uma cumplicidade com o eleitorado". "O PS não tem para o país uma esperança de futuro. Creio que dificilmente com Sócrates o partido ganhará a confiança dos portugueses", concluiu.
- Na entrevista ao ABC, Pedro Passos Coelho defende que os portugueses, "quando deram ao PS a maioria absoluta há cinco anos", mostraram "que não têm medo de mudar". "A decepção dos portugueses impulsionará um novo resultado eleitoral, desta vez do lado do PSD, se soubermos encontrar um caminho que tranquilize as pessoas", considerou.

MOSCAVIDE E PORTELA 2014 - VAMOS SAIR DE CASA!...- ACTIVIDADES DE MAIO, LOCAL E HORÁRIO

MOSCAVIDE E PORTELA 2014 - 07 DE MAIO DE 2014 / 21:30H - CINEMA S.JORGE - " O FADO ACONTECE"


07 DE MAIO DE 2014 / 21:30H - CINEMA DE S. JORGE - " O FADO ACONTECE"                       
    

LOURES 2014 - 4.ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA A.M.LOURES - SESSÃO SOLENE DE 25 DE ABRIL

                                Logotipo da Câmara Municipal de Loures

              Comemorações do 25 de Abril

          Assembleia Municipal evoca valores democráticos

Assembleia Municipal evoca valores democráticos

 Os 40 anos do 25 de Abril foram assinalados no concelho de Loures com uma Assembleia Municipal no pavilhão da EB 2,3 de Santa Iria de Azóia. Os deputados saudaram os ideais de Abril mas não deixaram de criticar a atual situação do país.
A Assembleia Municipal, realizada no dia 25 de abril, abriu com a equipa de animação da Biblioteca Municipal José Saramago a dar vida a um poema de Sophia de Mello Breyner e, só depois, discursaram os representantes dos partidos com assento na Assembleia.
Fernanda Santos, presidente da Assembleia Municipal de Loures, começou por dizer que, apesar de hoje comemorarmos Abril, “o país vive um período negro da sua história”, em que o “Estado se demite das suas responsabilidades para com quem deve proteger e corta sistematicamente no apoio a quem precisa”.
Para a presidente, estamos perante um Governo que “persiste em considerar a Constituição como um entrave e, em cada orçamento do Estado, descaradamente, tenta passar por cima dos preceitos nela contidos”. Enquanto isso, “o Presidente da República demite-se da sua função de vigilante e, sorrateiramente, faz de conta que reprova enquanto aprova medidas cada vez mais gravosas para o povo português”, acrescentou.
Fernanda Santos abordou ainda a realidade do poder local democrático em Loures: “Desapareceram administrativamente dez freguesias no nosso concelho. Mas nós continuaremos a dizer que não aceitamos esta extinção e tudo faremos para a reverter”.
Nos outros discursos da sessão solene, os partidos relembraram os ideais de Abril, mas não deixaram de evocar, de forma crítica, a atual situação do país, com o representante do PS, Pedro Cabeça, a apelar à defesa dos valores que fizeram Abril, “para nos indignarmos contra o estado a que isto chegou” e contra “uma tecnocracia de números sem rosto”. Segundo o deputado, é importante “fazer renascer o gosto pela luta e combate contra a cegueira de uma economia de sentido único”.
O representante do PCTP/MRPP apelidou o Governo de “autoritário” que “nos quer fazer regressar aos tempos mais negros da nossa história”. Para João Mendes Alexandre, “perdemos a nossa independência e encontramo-nos numa situação de protetorado e submissão aceite por este Governo de traição nacional”.
Já a porta-voz do CDS/PP, Lisete Teixeira do Carmo, preferiu apelar a uma causa nobre: “O sangue é o sopro da vida. O meu apelo vem ao encontro destas comemorações para que se organize uma campanha doadora diferente, didática, pedagógica e cultural, com o objetivo de incentivar e dar a conhecer à população a necessidade de doarmos sangue”.
Na mesma linha de críticas ao Poder Central, Carlos Gonçalves, do Bloco de Esquerda, referiu que “nunca como hoje um Governo fez do fascismo social a sua imagem de marca. A chantagem da dívida é o argumento para a imposição da austeridade que mata a economia e o país”.
Por seu lado, a coligação Loures sabe Mudar, através de João Manuel Varandas, preferiu salientar o crescimento do país em diversas áreas, relembrando que em 2011, Portugal era o “quinto país com melhor evolução na esperança média de vida, o terceiro em que a despesa pública em saúde menos cresceu, e o segundo com menos crescimento da despesa total em saúde, entre 2000 e 2009”.
Por fim, a CDU, representada pelo deputado João Paulo Simões, criticou o facto de o país estar “sob uma inaceitável intervenção externa que agride a sua inalienável soberania e que põe em risco a independência nacional”.
Para o porta-voz da CDU, trata-se de um “pacto de agressão negociado e subscrito num verdadeiro acto de submissão nacional por PS, PSD e CDS, com a cumplicidade do Presidente da República, dirigido para a exploração dos trabalhadores, que fere as liberdades do povo português, empobrece o país e empurra para o desemprego e emigração milhares de portugueses”.
A sessão solene terminou com a atuação do coro do Conservatório d’Artes de Loures, que encerrou a Assembleia com a célebre “Grândola Vila Morena”, canção escolhida em 1974 pelo Movimento das Forças Armadas para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos.
Revolução com Futuro é o mote para as comemorações do quadragésimo aniversário do 25 de Abril, em Loures, que tiveram início a 15 de março e decorrem até 4 de maio com iniciativas de vária índole. Conheça aqui todo o programa das comemorações.


Veja, também,  o Vídeo!

IRS - TRABALHADOR INDEPENDENTE. COMO SEREI TRIBUTADO?

                           Saldo Positivo

Dica 19: Trabalhador independente. Como serei tributado?

Contabilidade organizada ou regime simplificado? Saiba como deverá preencher a declaração de IRS.

trab1

Sou trabalhador independente. Como serei tributado?

Se não tem contabilidade organizada, o Fisco considera como rendimento sujeito a tributação cerca de 75% do rendimento bruto. Os restantes 25%, a Autoridade Tributária considera que correspondem a despesas necessárias para o exercício da atividade.
Basta indicar o rendimento obtido no campo 403 do quadro 4A do anexo B. Imaginando que no ano passado obteve um rendimento bruto de 20 mil euros, só 15 mil é que estão sujeitos a imposto. A exceção são os trabalhadores do ramo hoteleiro, restauração e bebidas e que têm ganhos com a venda de mercadorias e produtos. Neste caso, apenas 20% do rendimento não é tributado, ou seja, dos mesmos 20 mil euros, cerca de 16 mil seriam tributados.
Há ainda outra alternativa a salientar: Se é trabalhador independente e em 2013 obteve rendimentos anuais até 16.416 euros por serviços prestados apenas a uma empresa e não tem contabilidade organizada, pode optar por declarar estes rendimentos na categoria A. Mas atenção: para poder escolher esta alternativa não poderá ter rendimentos de trabalho dependente. Esta opção pode compensar pois irá usufruir da dedução específica da categoria A (4.014 euros). Exemplo: Se teve rendimentos de 15 mil euros e tem regime simplificado, o Fisco considera como rendimento sujeito a imposto 11.250 euros (75%). Ao optar pelas regras da categoria A, só 10.986 euros ficam sujeitos a imposto.
Se, por outro lado, tem rendimentos brutos que obriguem a contabilidade organizada (acima de 150 mil euros anuais), as regras são diferentes. Neste caso, terá de contratar os serviços de um TOC (Técnico Oficial de Contas). Ao optar pela contabilidade organizada poderá deduzir despesas relacionadas com o exercício da atividade, que de outra forma não seria possível, como é caso das despesas com deslocações, viagens, amortizações de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas e os custos associados ao imóvel para habitação e parcialmente afeto à atividade. Assim, se ao longo do ano, reunir despesas dedutíveis da categoria B superiores a 25% dos rendimentos brutos obtidos, a opção pelo regime de contabilidade organizada poderá ser mais vantajoso.
Se tiver contabilidade organizada, preencha o anexo C.

Leia também os seguintes artigos relacionados com o mesmo tema:
Saiba tudo o que pode deduzir na próxima declaração de IRS
Recibos verdes e IRS: O que saber? 
IRS: 5 dúvidas dos “recibos verdes”
Quer ser ‘freelancer’? Saiba o que deve ter em conta

Leia aqui todas as dicas: 
Dica 1: Durante quanto tempo devo guardar os documentos de IRS?
Dica 2: Como posso doar uma parcela do meu imposto? 
Dica 3: O que fazer para entregar o IRS pela internet? 
Dica 4: O que acontece se me atrasar com a declaração? 
Dica 5: União de facto: IRS em conjunto ou em separado? 
Dica 6: Estou desempregado. Tenho de preencher o IRS?
Dica 7: Como incluir o benefício fiscal do IVA na declaração do IRS?
Dica 8: Que despesas posso deduzir na declaração de IRS? 
Dica 9: Passei um recibo de ato isolado. Quando entrego o IRS? 
Dica 10: Rescindi com a empresa por mútuo acordo. Onde ponho a indemnização?
Dica 11: Englobar os rendimentos é vantajoso? 
Dica 12: Devo declarar a pensão de alimentos paga aos meus filhos?
Dica 13: Senhorios: Como declarar as rendas recebidas no IRS?
Dica 14: Sou pensionista. Como devo declarar a CES no IRS?
Dica 15: Cometi um erro ao preencher o IRS. O que devo fazer?
Dica 16: Resgatei o meu PPR em 2013. Tenho de declará-lo?
Dica 17: O meu filho estuda e trabalha. Declaro-o como dependente no meu IRS?
Dica 18: Como devo declarar as mais-valias das ações?
Dica 19: Sou trabalhador independente. Como serei tributado?

PAI HERÓI - MORREU PARA SALVAR O FILHO DE 3 ANOS

Para salvar a vida do filho de três anos de idade, o pai se atirou na frente do carro e morreu atropelado.

 Um herói que será lembrado para sempre pelo gesto de amor.

Aos socorristas do Siate sobrou a dura tarefa de acalmar o menino que pedia pelo pai!!! uma história da vida real, emocionante e que nos faz pensar no valor que muitos dão ao próprio pai!!! isso sim é amor de verdade!

                  

O RAP DO INCONSEGUIMENTO

segunda-feira, 28 de abril de 2014

LOURES 2014 - 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

                                                    Logotipo da Câmara Municipal de Loures

             40 anos da Revolução dos Cravos

Espetáculo evocativo e concerto com “Deolinda” animam noite da liberdade

concerto “Deolinda”
 
A noite de 24 de abril foi de festa no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, que encheu para comemorar os quarenta anos da Revolução dos Cravos.
Após vários anos de interrupção, as comemorações do 25 de Abril regressaram em força, este ano, ao concelho de Loures. O ponto alto foi a noite de 24 de abril. O Pavilhão Paz e Amizade foi palco de uma celebração em que os valores da liberdade foram festejados por todos os participantes.
 
Quem chegou cedo pode escolher o seu lugar na sala, mas sempre “vigiado” por atores que encarnaram antigos agentes da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), parte da encenação do que se seguiu: “Só nos faltava que este Abril não se cumprisse”. As palavras de José Carlos Ary dos Santos foram o mote para um espetáculo que retratou o Portugal dos anos 30 até ao 25 de Abril de 1974, protagonizado por dezenas de agentes do movimento associativo e coletividades do concelho de Loures. Vários estereótipos de época, como a falta de trabalho, comida e liberdade, a saída dos mais novos para a guerra colonial ou a emigração, sucederam-se em quadros cénicos sempre enquadrados por uma voz narrativa.
 
Episódios relacionados com o concelho de Loures foram igualmente retratados, como a “morte de Alex” – um assassinato que ocorreu na estrada da Bemposta, perto de Bucelas, onde Alfredo Dinis, revolucionário comunista foi morto por agentes da PIDE. O episódio foi relembrado através de uma projeção numa tela suspensa que haveria de receber um dos mais emotivos momentos da noite: a presença de Eduardo Gageiro em palco, fotografando a sua icónica imagem da retirada da fotografia de Salazar das paredes da sede da PIDE, no dia 25 de abril de 1974. “Grândola, Vila Morena” e a marcha do MFA marcaram o final do espetáculo evocativo.
Ainda antes da atuação de “Deolinda”, o executivo municipal e presidentes das juntas de freguesia presentes subiram ao palco. Bernardino Soares usou da palavra para agradecer a participação de todos quantos tornaram possível a realização do espetáculo, mas também de todas as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, relembrando um momento especial do programa em que o grupo de Teatro IBISCO sintetizou a ideia global que presidiu às comemorações da Revolução dos Cravos, em Loures: “O futuro não pode parar, o 25 de Abril não pode parar!”
“Deolinda” subiram depois ao palco do Pavilhão Paz e Amizade, acompanhados de cravos vermelhos e das suas canções que, na sua forma única, são igualmente celebrações da liberdade.
 
Revolução com Futuro é o mote para as comemorações do quadragésimo aniversário do 25 de Abril, em Loures, que tiveram início a 15 de março e decorrem até 4 de maio com iniciativas de vária índole. Conheça aqui todo o programa das comemorações.

FUTEBOL - RECORDANDO A IRA DE HITLER E MOMENTOS CÓMICOS DE PINTO DA COSTA




CORTES - CONHEÇA AS QUATRO ÁREAS CHAVE EM QUE O GOVERNO PLANEIA MEXER

Cortes . Conheça as quatro áreas chave em que o Governo planeia mexer

O Diário Economico apresenta, no dia em que o país conhecerá o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) para os próximos quatro anos, quais as principais áreas onde o Governo deverá aligeirar ou aprofundar os cortes em salários e pensões. Apresentamos-lhe os principais pontos.
                                 
Conheça as quatro áreas chave em que o Governo planeia mexer

O Conselho de Ministros reúne esta segunda-feira para determinar o DEO, definindo uma nova trajetória para receitas e despesas. Porém, existem já algumas pistas relativamente aos setores em que o Governo deverá fazer baixar ou aumentar os sacrifícios a que submeteu os portugueses, de acordo
com notícia avançada hoje pelo Diário Económico.
       
 
1 – Progressividade nos cortes aos salários – relativamente aos cortes nos salários, o Governo acredita estar a penalizar demasiadamente os rendimentos mais elevados, pelo que deverá apresentar uma nova tabela de cortes menos acentuada libertando, de certa forma, os sacrifícios pedidos aos contribuintes no topo da pirâmide salarial.

2 – Recompensar mérito dos trabalhadores da Função Pública e descongelar progressões na carreira – um novo regime de atribuição de salários e funções estará a ser pensado pelo Executivo português, por orientação dos responsáveis europeus, que querem fazer depender a progressão nas carreiras no setor público de fatores mais ligados ao mérito do trabalhador. A este propósito, relembra o Diário Económico, Pedro Passos Coelho disse recentemente querer “fazer a Função Pública respirar”. Também a progressão nas carreiras deverá ser reposta, mas, segundo a mesma publicação, sempre sujeita à disponibilidade orçamental do Estado.

3 – Tornar cortes ‘permanentes’ – com a chegada da Troika e com o estabelecimento de apertadas metas orçamentais o Governo teve de mexer nas tabelas remuneratórias dos trabalhadores do Estado, porém, ainda que para já não existam certezas, os cortes que antes eram provisórios deverão agora tornar-se permanentes.

4 – Aliviar os pensionistas – a tributação das reformas por via da introdução da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) foi uma das questões mais polémicas junto do Governo, porém, se o certo é que os reformados deverão continuar a contribuir de forma a tornar o sistema de reformas sustentável, existe a expectativa que as exigências pedidas aos reformados deverão aligeirar, refere o Diário Económico. A CES deverá ser substituída por medidas ligadas à evolução demográfica e à economia.

IRS - COMO DEVO DECLARAR AS MAIS-VALIAS DAS AÇÕES?

                                                        

Dica 18: Como devo declarar as mais-valias das ações?

Se teve mais-valias com as vendas de ações, saiba como deve declará-las no IRS.

acoes

Como devo declarar as mais-valias das ações

Se é investidor em ações e no ano passado teve mais-valias relacionadas com a venda de ações, deverá declarar no anexo G (quadro 8), identificar as ações que vendeu e colocar o valor de compra e de venda dos títulos e será taxado (tributação autónoma) a 28%. Nas despesas com a venda deverá incluir as comissões pagas, as taxas de bolsa e de corretagem. De referir que até ao ano passado, os investidores que tivessem uma mais-valia até 500 euros com a venda destes títulos estavam isentos de imposto.
Também pode optar pelo englobamento e a taxa de imposto a aplicar será a taxa de IRS em vigor sobre a totalidade dos rendimentos. Esta opção pode compensar quando a taxa a aplicar for inferior a 28%, como no caso do primeiro escalão, em que a taxa é 14,5%.

Leia também os seguintes artigos relacionados com o mesmo tema:
Como declarar os investimentos no IRS
Cinco ‘apps’ gratuitas para investidores
Opinião: Poupar e investir em fundos de investimento
Conheça três carteiras de investimento para 2014
Leia aqui todas as dicas: 
Dica 1: Durante quanto tempo devo guardar os documentos de IRS?
Dica 2: Como posso doar uma parcela do meu imposto?
Dica 3: O que fazer para entregar o IRS pela internet?
Dica 4: O que acontece se me atrasar com a declaração?
Dica 5: União de facto: IRS em conjunto ou em separado? 
Dica 6: Estou desempregado. Tenho de preencher o IRS?
Dia 7: Como incluir o benefício fiscal do IVA na declaração do IRS?
Dica 8: Que despesas posso deduzir na declaração de IRS? 
Dica 9: Passei um recibo de ato isolado. Quando entrego o IRS? 
Dica 10: Rescindi com a empresa por mútuo acordo. Onde ponho a indemnização?
Dica 11: Englobar os rendimentos é vantajoso? 
Dica 12: Devo declarar a pensão de alimentos paga aos meus filhos?
Dica 13: Senhorios: Como declarar as rendas recebidas no IRS?
Dica 14: Sou pensionista. Como devo declarar a CES no IRS?
Dica 15: Cometi um erro ao preencher o IRS. O que devo fazer?
Dica 16: Resgatei o meu PPR em 2013. Tenho de declará-lo?
Dica 17: O meu filho estuda e trabalha. Declaro-o como dependente no meu IRS?