segunda-feira, 30 de junho de 2014

CRISE NO PS - VASCO PULIDO VALENTE JÁ DIZIA ( EM 2013) "QUE O PS ESTÁ DIVIDIDO EM FACÇÕES QUE SE ODEIAM"


Opinião

A grande zaragata
 
                                                       Por Vasco Pulido Valente-27/10/2013
 
  

  
Consta por aí, e não consta mal, que o PS está dividido em facções que se odeiam e são, à superfície, irreconciliáveis.

A primeira, e a mais radical, é "capitaneada" por Mário Soares; a segunda, próxima de Soares, é capitaneada pelo inefável José Sócrates; a terceira, que até agora evitou qualquer definição ou limite, é capitaneada por António Costa; e a última, que representa oficialmente o partido, é capitaneada por Seguro, um secretário-geral que não passa de uma espécie de trégua de espécie humana, condenada a desaparecer quando as coisas se tornarem sérias. Esta guerra civil larvar tem a originalidade de se manifestar por actos de protocolo. Seguro, por exemplo, não foi à posse de Costa, nem ao lançamento do "livro" de Sócrates (não se sabe se voluntariamente ou porque não o convidaram). Costa foi ao lançamento do dito "livro" e à posse de Sócrates, mas com a máxima brevidade e discrição; entrou e saiu do "lançamento", para se fazer fotografar com Rui Moreira e Rui Rio. E Mário Soares não perdeu uma oportunidade para mostrar a sua superioridade às tropas. Mas, para lá deste minuete, existe a realidade das coisas: a força de cada um. A força de Mário Soares vem da extraordinária contundência das declarações que regularmente faz na televisão e nos jornais, e que, de certa maneira, consolam e confortam uma grande parte do público. A força de José Sócrates, diminuída pelo ódio geral do país, não é verdadeiramente política, é uma provocação ao escândalo. A força de Seguro não excede a autoridade formal dos cargos, que por acaso ocupa. Só a força de Costa assenta numa base sólida: a maioria em Lisboa e o entendimento com Rui Rio.

Quando estes quatro beneméritos se pegarem à pancada, Costa parece o homem destinado a tomar conta de tudo. Sucede que a prática não segue necessariamente a teoria. Uma coligação entre Seguro, Sócrates e Soares para o parar e reduzir não seria nenhuma brincadeira; e nas cavernas do PS há muito troglodita a quem a barafunda convém. O mal deste trio é que, para além da sua intransigência e vociferação, não oferece nada ao partido ou a Portugal, que, peço licença para lembrar, ainda aqui anda. O Governo não produziu o seu famigerado plano, nem sequer o "guião" dele, tantas vezes prometido e louvado. Mas, pior do que isso, ao PS, coitado, falta absolutamente o plano e o guião. Hoje, o PS não é mais do que uma grande zaragata sem sentido ou propósito, que, de quando em quando, atrapalha Coelho e Portas, mas que a maioria do país não quer a mandar nele.  

Público -27/10/2013

NOTA: O (IM)PARCIAL  em 28 de Outubro de 2013 publicou um Post com o título: /A GRANDE ZARAGATA/ da autoria de Vasco Pulido Valente

PAPA FRANCISCO, AFIRMA: QUE COMUNISTAS ROUBARAM «BANDEIRA DOS POBRES» À IGREJA

              Papa Francisco afirma que comunistas roubaram «bandeira dos pobres» à Igreja
                           


                               

O papa Francisco considera que os comunistas roubaram à Igreja Católica a causa ou «a bandeira dos pobres» que, no seu entender, «é cristã», uma vez que se encontra no centro do Evangelho há vinte séculos.

«Os comunistas roubaram-nos a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã [...]. Os comunistas dizem que tudo isto [a pobreza] é algo comunista. Sim, claro, como não? Mas vinte séculos depois [da escritura do Evangelho]. Quando eles falam nós poderíamos dizer-lhes: pois sim, sois cristãos», afirmou o sumo pontífice.
Foi nestes termos que o papa Francisco se expressou numa entrevista publicada hoje no jornal italiano «»Il Messaggero«, na qual aborda temas como a política, a queda da natalidade na Europa, o papel da mulher no seio da Igreja Católica ou a exploração infantil.
Diário Digital / Lusa

MOSCAVIDE E PORTELA 2014 - QUINTA DA VITÓRIA - VISITA DO PRESIDENTE BERNARDINO SOARES APÓS A DEMOLIÇÃO DAS ÚLTIMAS BARRACAS.

                                                                Logotipo da Câmara Municipal de Loures

                          

                                Demolição das últimas barracas na Quinta da Vitória

 
Demolição das últimas barracas na Quinta da Vitória
 
A Câmara Municipal de Loures demoliu, a 20 de junho, as últimas barracas da Quinta da Vitória, na freguesia da Portela, no âmbito de um acordo de troca de serviços com a empresa Sogiporto, proprietária do terreno.
Ficou concluída a segunda fase de erradicação do bairro degradado que acolhia 236 famílias, de origem multicultural.
A Autarquia procurou soluções para todos, estando garantido o realojamento ou a indemnização das cerca de 1 200 pessoas que viviam naquela zona. Em colaboração com a Sogiporto, irão também ser assegurados 68 fogos para as famílias que pretendam ser realojadas.
Esta intervenção contou com a presença de Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, Maria Eugénia Coelho, vereadora responsável pelo pelouro da Coesão Social e Habitação, Maria Manuela Simões Dias, presidente da União das Freguesias de Moscavide e Portela, bem como com representantes da empresa Sogiporto.
 
 

O CALDO VERDE EVITA O CANCRO. SAIBA PORQUÊ.

O CALDO VERDE EVITA O CANCRO!                  
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

Se vos disser que de todos os cozinhados tipicamente portugueses o caldo verde é o melhor para a  nossa saúde?! Que pensais se vos
disser, como médico,  que o caldo verde evita o cancro?! E se vos disser  que o caldo verde evita os ataques do coração por reduzir no
sangue o colesterol, pensais que é fantasia!?  E se vos disser mais: que o caldo verde evita as pedras na vesícula  e evita as
hemorroidas?!

Ler na íntegra em:
http://www.dightonrock.com/caldoverdeevitacancro.htm

 Ver vídeo em:
https://www.youtube.com/watch?v=b7khFORy8mM

domingo, 29 de junho de 2014

OS SÓCRATES - " IGUAIS NO NOME...TÃO DIFERENTES NO PENSAMENTO" - PUBLICADO PELO (IM)PARCIAL FAZ HOJE 4 ANOS.

                                            
terça-feira, 29 de Junho de 2010
IGUAIS NO NOME...TÃO DIFERENTES NO PENSAMENTO    


- Circula na Internet um curioso quadro comparativo: Põe frente a frente o pensamento e a obra de dois Sócrates: Um, filósofo e grego; outro, político e português`.
Veja as diferenças:
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SÓCRATES(470-399 a.C)---------------- SÓCRATES ( n.1957 )
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1- Buscava o Conhecimento pela-----------1- Cultiva o monólogo e a arrogância
humilde pergunta e pelo diálogo---------------- na resposta ----- -------------------------------------
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2- Só sei que nada sei----------------------     2. Eu é que sei
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3- Provocou uma ruptura ---------------      3. Provocou uma ruptura sem precedentes
sem precedentes na filosofia grega--- -    na auto-estima dos portugueses
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4- Intitulava-se "um homem pacífico"---- 4- Intitula-se " um animal feroz "
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5- Deixou-nos incontáveis dádivas ------- --5- Deixa-nos incontáveis dívidas
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6- Foi condenado à morte por ingestão----- 6- Nunca foi condenado
de cicuta
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CRISE NO BES - E A KIKI?, PERGUNTA ARMANDO FERNANDES

                                               

 

 



Armando Fernandes

(....) O
  poder é tão atractivo! Se duvidam leiam as memórias de Nikita, tão poderoso que bateu com o sapato no tampo da mesa na Assembleia-Geral da ONU, num ápice perdeu-o para Brejnev, teve sorte não perdeu a cabeça a permitir-lhe escrever sobre a magnificência do poder. No clã Espírito Santo aconteceu a guerra dos primos, tramaram-se todos. Daí a minha pergunta: e a Kiki Espírito Santo? A Kiki no ano passado concedeu uma entrevista ao Expresso na qual a determinada altura ao explicar o requinte do luxuoso resort da Comporta disse «brincarem aos pobrezinhos»

Ler aqui:
http://www.oribatejo.pt/2014/06/27/espuma-dos-dias-e-a-kiki/

CRISE NO PS - O FUGITIVO DA CÂMARA DE LISBOA, POR MODESTO NAVARRO, EM CDU COM TODA A CONFIANÇA


CDU com Toda a Confiança

                              O FUGITIVO DA CÂMARA DE LISBOA
António Costa é já, prematuramente, um fugitivo municipal em Lisboa.Prepara-se para ir embora, ao fim de nove meses de reeleição, em Setembro do ano passado.
Passa-se para outro lado, à procura de novas aventuras de poder. Na noite das eleições europeias, no programaQuadratura do eterno Círculo de irmãos em Cristo, lamentou em primeiro lugar a subida do PCP em Lisboa.
Santas palavras que mostram a sua preocupação e a preocupação dos que o apoiam. Noutras posições tomadas também ajudou a ocultar a derrota do Governo PSD/CDS-PP e ao seu prolongamento no poder.
O PCP fez agora em Lisboa, preventivamente, a análise dos seus anos de presidente da Câmara de Lisboa.
«António Costa e o PS aplicaram em Lisboa a mesma política do Governo PSD/CDS. Estiveram de mãos dadas com estes partidos na aprovação do PDM, que favorece a especulação imobiliária e permite alteração de usos por toda a cidade à medida dos interesses do “mercado”

sábado, 28 de junho de 2014

DEFENDER A ARGENTINA DOS ABUTRES, POR MARTIN WOLF - FINANCIAL TIMES






                                             
                                                                       
Lógica semelhante aplica-se aos países. Às vezes, seus governos tomam empréstimos em montante superior ao que revelam-se capazes de suportar. Se tomam empréstimos em moeda corrente nacional, podem recorrer a inflação para abater a dívida. Mas, caso endividem-se em moeda estrangeira, essa possibilidade inexiste. São, geralmente, países com uma história de irresponsabilidade fiscal os que acabam obrigados a tomar empréstimos em moeda estrangeira.
A zona do euro colocou seus membros na mesma situação: para cada um dos governos, o euro é praticamente uma moeda estrangeira. Quando os custos do serviço dessas dívidas torna-se muito alto, então uma reestruturação - um calote - torna-se necessário. Como Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, mostraram em"This Time is Different" (dessa vez é diferente), essa é uma velha história.

Ler aqui o artigo completo:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/532666-defender-a-argentina-dos-abutres

Ler aqui os antecedentes:
http://observador.pt/reportagem/argentina-em-default/

PASSOS COELHO - A CORAGEM DE DIZER "NÃO" A RICARDO SALGADO. UM POST A NÃO PERDER.

            

A coragem de dizer "não"!

 Expresso, sábado 28 de Junho de 2014                    

1 -O "não" de Passos Coelho a um pedido desesperado de Ricardo Salgado é um acontecimento que vale a pena registar, pelo pedido em si e pela decisão do primeiro-ministro.No primeiro caso, por aquilo que revela pelas práticas usuais de um passado de cumplicidade e promiscuidadeentre o poder político e o poder económico e financeiro. No segundo caso, pela coragem invulgar do chefe do Governo, em contraste com aquilo que aconteceu em governos anteriores.
Quando Ricardo Salgado, segundo relatos do Expresso não desmentidos, pede a Passos Coelho que o Governo patrocine uma garantia da Caixa Geral de Depósitos e do BCP de dois milhões de euros para salvar o Grupo Espírito Santo, isto mostra o quê? Duas coisas óbvias, desde logo: primeira, o estado de necessidade extremo da família Espírito Santo, segunda, que Ricardo Salgado ainda não percebeu que, desde 2011, Portugal não é o mesmo país a que ele estava habituado.
Mas revela outra coisa, mais profunda e mais estruturante: a opacidade nas relações entre a esfera política e a esfera empresarial, uma marca indelével da economia portuguesa, à sombra da qual prosperaram grupos e sectores protegidos e interesses individuais. O caso mais recente foi o assalto ao BCP, executado com o patrocínio político e financiado pela mesma via. Outro foras as parcerias público-privadas aplaudidas até à insanidade por políticos e banqueiros, com a notável excepção de Fernando Ulrich. Quem não se lembra que , com o cataclismo à vista, Ricardo Salgado ainda defendia as grandes obras ?
Passos Coelho disse "não" a Ricardo Salgado. Fez bem. Se isso significa, ou significar, uma rutura do poder político, atual e futuro, com estas práticas, a economia ficou melhor e a democracia também. Importante é que não seja um ato isolado, resultante da fragilidade  do Grupo Espírito Santo, mas a definição de um princípio que deve nortear o poder político: deixar ao privado o que é do privado, defendendo os interesses dos contribuintes que não têm culpa dos erros e problemas daqueles que pensam que mandam no país.
2 - Coragem é o que é preciso para acabar rapidamente com a guerra que ameaça a estabilidade do Banco Espírito Santo. O pior que pode acontecer é o banco acabar por ser contagiado pelos problemas da família que lhe dá o nome. Em termos bolsistas o BES vale hoje quase metade daquilo
que já valeu no último ano. Alguém tem de colocar um ponto final nisto. E esse alguém é o Banco de Portugal. O Governador tem gerido este processo com cautela e rigor. Mas não pode deixar arrastar os problemas. Continuidade ou rutura? Sim ou não? Carlos Costa tem de decidir. Rapidamente.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

MOSCAVIDE E PORTELA 2014 - 30 DE JUNHO - 1ª REUNIÃO DA 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DO ÓRGÃO DELIBERATIVO DA FREGUESIA

30 DE JUNHO DE 2014 - 1ª REUNIÃO DA 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DO ÓRGÃO DELIBERATIVO DA FREGUESIA
26-06-2014

Transporte de Moscavidenses - Assembleia de Freguesia
26-06-2014


MOSCAVIDE, E AGORA? (PARA REFLEXÃO) - PUBLICADO PELO (IM)PARCIAL EM 27 DE JUNHO DE 2013


MOSCAVIDE, E AGORA ? (PARA REFLEXÃO)

Quinta-feira, 27 de Junho de 2013

               Em 17 de janeiro de 2013, publicámos um post com o título  " MOSCAVIDE, E AGORA"?Decidimos publicá-lo - mais uma vez - por o mesmo continuar actual e para que os Moscavidenses tirem as suas conclusões: 


"Com protestos, manifestações e muitas figas, a proposta de lei de reforma administrativa das freguesias fez o seu curso. Para breve, espera-se a sua promulgação pelo Sr. Presidente da República.

Tudo sem surpresas, tudo como previsto, a bem da troika!

Com um destino assim traçado, só a queda mais que improvável do Governo poderia augurar a esta proposta de lei um futuro diferente. Se todos sabiam que assim ia acontecer porque razão os autarcas não encararam a hipótese de negociar a proposta do Governo? Porque não apresentaram alternativas?

Vejamos o caso da freguesia de Moscavide. Em termos formais, nada a apontar. Os autarcas pronunciaram-se, manifestaram-se contra e, tal como muitos outros por esse país fora, "lavaram as mãos" do problema. Mas foi esta a melhor atitude política para a freguesia, a que melhor serviu os seus interesses e os da sua população?

Vejamos:

- Moscavide viu-lhe ser amputada uma parte substancial do seu território para a constituição da Freguesia do Oriente (Parque das Nações). Um processo desencadeado pela Câmara de Lisboa que mereceu o acolhimento da Assembleia da República. Os moradores da nova freguesia podiam ter optado pelo Concelho de Loures, mas preferiram o de Lisboa. Estão no seu pleno direito. O que fizeram os nossos autarcas? Protestaram, protestaram, mas o território foi para a nova freguesia e esta para um outro concelho que não Loures.

- Em 1998, devido à oposição das freguesias da Portela e de Moscavide, foi inviabilizado a constituição do Concelho de Sacavem. Nessa altura várias vozes admitiram o cenário de uma adesão destas freguesias a Lisboa. Porém, com a conquista da Câmara de Loures pelo PS, em 2001, após 22 anos de derrotas sucessivas a favor do PCP (uma interessante história por contar), a idéia perdeu fôlego e apoiantes. Morreu e tão depressa não se vislumbra qualquer vontade de reencarnação.

- Mas com a actual reforma, que desde o início se sabia ser irreversível, e quando estão sendo dados passos mais ousados para a agregação de municipios, será que é do interesse dos moradores a criação da União de Freguesias de Moscavide e Portela? Não existiriam alternativas que pudessem, pelo menos no que respeita a Moscavide, ir de encontro aos reais interesses dos seus fregueses?

- É óbvio que sim. Moscavide podia e devia ter equacionado a hipótese de adesão a Lisboa no preciso momento em que se desencadeou o processo para a criação da Freguesia do Oriente. Podia e devia ter realizado uma consulta à população. Se a uma parte da freguesia foi-lhe dada a possibilidade de optar pelo concelho a que queria pertencer, porque razão não foi dado esse direito à outra parte? Aliás, por esse País fora, outras freguesias o fizeram mediante prévia auscultação popular. Sem dramas e a contento de todos.

- Como as coisas foram conduzidas não houve opção mas imposição. Do Governo, é certo, mas também dos nossos autarcas que não receberam mandato para tomarem decisões ou, melhor, não decisões em matérias desta natureza.

- E agora, Moscavide? Depois de tudo o mais agora até a sua identidade vai perder? Em nome de que interesses?

Zeferino Dias"

COM O ACTUAL NÍVEL DE DÍVIDA, A REESTRUTURAÇÃO TERÁ DE SER BRUTAL - AFIRMA FRANCISCO LOUÇÃ


                                        
Louçã diz que saída do euro se vai tornando “a última solução que resta”. Com o actual nível de dívida do país, “a reestruturação terá de ser brutal”

Portugal tem de começar a preparar “meticulosamente” a saída do euro. Abandonar a moeda única será o caminho “mais difícil”, mas pode vir a ser o “único disponível” – o caminho para o evitar é “cada vez mais estreito”.

ENFARTE - DOR NO PEITO PODE TER ORIGEM NO CORAÇÃO, NO PULMÃO OU NO ESTÔMAGO - VEJA O VÍDEO E PREVINA-SE

               

quinta-feira, 26 de junho de 2014

CENTRO COMERCIAL DA PORTELA - PADARIA PORTUGUESA...BREVEMENTE.

  Deverá abrir - dentro de pouco tempo - no rés-do-chão dos antigos Cinemas   um espaço comercial que vai ser muito útil para todos aqueles que frequentam o Centro. 

                                                                
                                     

               
          

                         COMO NASCEU  A PADARIA PORTUGUESA.
 Tudo começou com dois primos. Um teve a ideia, o outro entrou com o dinheiro. Três anos depois a rede de padarias e pastelarias de bairro "A Padaria Portuguesa" já conta com 20 lojas em Lisboa. O objectivo é duplicar o número de unidades até 2016. O investimento é todo feito com capitais próprios.

Nuno Carvalho e José Diogo Quintela são primos. Um tinha uma carreira promissora no grupo Jerónimo Martins, o outro é um dos quatro Gato Fedorento. Nuno teve a ideia de criar o conceito "A Padaria Portuguesa", um espaço que junta a padaria à pastelaria de bairro. Diogo financiou o projecto. Todo o negócio foi montado com capitais próprios. A rede foi crescendo e três anos depois já são 20 lojas. Todas em Lisboa. Agora já são mais accionistas mas todos da família. E assim esperam continuar. Nos próximos três anos querem chegar às 40 unidades. Vão investir 5 milhões de euros e esperam criar 250 postos de trabalho. Em 2016 esperam registar um volume de negócios na ordem dos 20 milhões de euros.
A Padaria Portuguesa oferece mais de 30 variedades de pão fresco de qualidade, pastelaria variada, bolos e biscoitos caseiros e deliciosas sanduíches. A decoração combina um look contemporâneo com pormenores tradicionais como os dizeres populares escritos em ardósias.


NOTA DO BLOGUE: Recentemente foi inaugurada a 22ª.unidade deste grupo.



CRISE NO PS - DEIXEM-SE DE RODRIGUINHOS E EXPLIQUEM AO ZÉ: SAIR DO EURO, SIM OU NÃO?

   Maioria de esquerda,como?


O PCP defende a saída do euro, sobretudo por uma questão de soberania. A tese deste partido é inteiramente correcta: a participação no euro diminuiu fortemente a soberania nacional. Fora do euro, o foco das atenções é o equilíbrio externo, que pode ser resolvido com uma medida técnica muito potente, a desvalorização, recomendada e aplicada por uma instituição essencialmente tecnocrática, o Banco de Portugal. No euro, o foco dos problemas é o equilíbrio orçamental, uma questão eminentemente política, a ser decidida pela mais política das instituições: o parlamento. Que ficou com os seus poderes coarctados com o Tratado de Maastricht e com o Tratado Orçamental

Ler em:
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/06/maioria-de-esquerda-como.html

SOARES DOS SANTOS DIZ QUE NO PS ANDA TUDO À CHAPADA E LOGO-LOGO NO PSD.

                                                             
Alexandre Soares dos Santos, ex-presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, admitiu quarta-feira à noite, em Coimbra, a transferência da sede da empresa para Genebra por falta de resposta da banca portuguesa.

Ler aqui (com vídeo):
http://www.publico.pt/economia/noticia/soares-dos-santos-admite-transferencia-da-jeronimo-martins-para-genebra-1660551
 

" O ESCÂNDALO QUE TODOS SUSPEITAVAM" - AS TEORIAS DE CONSPIRAÇÃO SOBRE AS COPAS DO MUNDO.

                                           
                           


As Copas do Mundo e suas teorias da conspiração

Compra de títulos e outras ideias mirabolantes sobre o mundial da FIFA.
Diego Torres / Imirante.com
Ler aqui:
http://imirante.globo.com/mobile/esporte/mundo/noticias/2014/06/23/as-copas-do-mundo-e-suas-teorias-da-conspiracao.shtml

quarta-feira, 25 de junho de 2014

CRISE NO PS - MIGUEL SOUSA TAVARES COMENTA OS ACONTECIMENTOS RECENTES

                                           
                      
                         CLICK AQUI:http://www.youtube.com/watch?v=9c63rOBOExQ

ATÉ NA PRISÃO FUI ROUBADO- PUBLICADO PELO (IM)PARCIAL EM 25 DE JUNHO DE 2010

                sexta-feira, 25 de Junho de 2010

               ATÉ NA PRISÃO FUI ROUBADO    

                                                   
                                                                         

Este é o título do livro da autoria de Artur Agostinho, um grande português que - depois do 25 de Abril de 1974, foi vítima daqueles que- se julgavam donos do 25 de Abril- e perseguiam todos os que não alinhavam nos seus golpes.

Transcrevo algumas passagens do livro:
- " Em 28 de Setembro de 1974, fui detido pelo COPCON, como suspeito de «pertencer a uma associação de malfeitores» (!) Assim rezava a ordem de captura exibida ( e lida em voz alta e nervosíssima) pelo oficial que comandava a pequena escolta que me foi buscar ao Banzão, onde me encontrava com a família em fim de férias. Levado para o RAL 1 ( RALIS) , base do Copcon , depois transferido para Caxias, de onde saí em liberdade , sem qualquer acusação em 24 de Dezembro de 1974.-
- Para os« inventores» dessa fantástica história- e depois para os seus propaladores- eu estaria implicado num movimemnto contra-revolucionário que fora preparado para o dia 28 de Setembro de 1974. Porém, a minha participação nesse pretenso «golpe» revestía-se de características muito especiais e muito...activas.
Alguém me havia encarregado de fazer um transporte de armas que, pelo seu volume, teria de ser rodeado de extremos cuidados. Foi, por isso, que imaginei- dizia-se - a macabra encenação de fazer esse transporte nun carro funerário. No caixão, em vez de um defunto, seguiam espingardas, metralhadoras e algumas granadas de mão. Dentro do carro ( sentado junto do caixão ) ia eu, vestido de padre, não para a cerimónia da encomendação da alma do inexistente defunto mas para vigiar a preciosa carga e fazer a sua entrega aos revolucionários a que se destinava. Apesar de impecavelmente disfarçado e das barbas postiças que tivera o cuidado de colocar, fui descoberto numa «barreira», à entrada da ponte sobre o Tejo. Foi, então, que os diligentes «vigilantes» chamaram o COPCON que me transportou a Caxias.
Esta a « maravilhosa » versão posta a circular, no dia seguinte à minha prisão.
Quando me contaram o episódio, fiquei espantado com a fértil imaginação dos criadores de tão fantástica história. Eu, vestido de padre, junto de um caixão cheio de armas, era coisa que não lembraria ao Diabo. Mas que lembrou a alguém, de espírito mais diabólico do que o próprio Satanás.

- Em Julho de 1975 , sem hipóteses de emprego, fui obrigado a embarcar para o Brasil com a família".

CRISE NO PS - NOTÁVEIS ENTRAM NA CONTENDA...

                                         
Sampaio, Almeida Santos, Manuel Alegre, Vera Jardim:
CLICK AQUI: http://cdn.observador.pt/wp-content/uploads/2014/06/DECLARACAO.pdf

Henrique Neto, Gomes Marques, Ventura Leite, Rómulo Machado:
CLICK AQUI:http://www.ionline.pt/artigos/portugal/veja-aqui-na-integra-manifesto-dos-notaveis/pag/-1


PORTUGAL ENFORCADO


                                                     

                                                  PORTUGAL ENFORCADO                                                  

Em Portugal a corrupção não é um desvio do sistema, é a própria normalidade, num regime em que os pobres pagam os prejuízos dos bancos e os ricos têm o dinheiro na Holanda.
O responsável máximo da fundação do Pingo Doce, um think tank inteligente do neoliberalismo, declarou, ao jornal i, que os juízes do Tribunal Constitucional tinham mentalidade de funcionários públicos. Como se isso fosse um insulto, como se ser professor, médico, polícia, homem do lixo, funcionário de uma autarquia, bombeiro e enfermeiro desqualificasse as pessoas e significasse que andam a roubar o dinheiro dos outros.
Para certa gente, servir a população é um crime. Todos os serviços públicos e o Estado social são vistos como privilégios de madraços e coisas que em última instância estão a impedir algum negócio chorudo de um amigo privado.
No fundo o Sr. Garoupa tem alguma razão: neste país há duas atitudes mais pronunciadas, uma espécie de ideal de tipo weberiano, que resumiriam as atitudes em disputa: por um lado, temos a maioria da população, que tem "mentalidade de funcionário público", por outro lado, temos os governantes, as fundações, que justificam o nosso sistema, e as elites económicas, que têm mentalidade de banqueiro.
É essa atitude que permite o Sr. Ricardo Salgado ir ter com o primeiro-ministro, que ele ajudou a colocar no poder, e pedir 2500 milhões de euros para tapar um dos buracos no BES. Mentalidade de banqueiro é aquela que acha natural que os lucros da especulação sejam para os acionistas e os prejuízos dessa nobre atividade sejam pagos pelo contribuinte. Foi o que funcionou até agora. Nós pagamos os BPN, os BCP, as parcerias público-privadas e os swaps especulativos com os nossos ordenados, impostos e reformas. Infelizmente, para o líder do BES aproximam-se as eleições e nem mesmo Passos Coelho o pode salvar e tirar mais 2500 milhões de euros da cartola que alimentou tanto rico com o nosso dinheiro.
Mas não sejamos cegos, a crise continua a ser uma máquina ideológica que destrói a vida da maioria da população, aquela que tem a "mentalidade de funcionário público", e permite salvar os negócios da casta que manda neste país. No meio da maior crise que a Europa viu desde a Segunda Guerra Mundial, os mais ricos viram crescer a sua riqueza individual. É caso para usar uma expressão, do na altura primeiro-ministro Cavaco Silva, sobre alguns dos empreendedores portugueses dos anos 80: "Há milionários prósperos que são donos de empresas falidas."
Nos países da periferia da Europa a corrupção não é um acidente. Ela não é combatida pelo sistema porque é a própria garantia da manutenção das elites e da casta que manda e lucra. O capitalismo rentista, em que as fortunas são feitas à conta do Estado e do contribuinte, tem a desigualdade económica e política como condição de existência. Só uma sociedade em que a maioria da população é expulsa do campo da decisão política permite o seu roubo e empobrecimento continuado.
Mas de tanto puxar a corda, as coisas são cada vez mais voláteis. É por isso que ninguém pode dizer que o rei vai nu. Só assim se percebe que um estudante da Universidade do Algarve esteja a responder em tribunal por ter feito uma obra em que denunciava a situação no país. Como fez uma instalação em que enforcava a bandeira nacional, pode ir preso. Aqui em Portugal quem denuncia a pouca-vergonha pode acabar na cadeia, aqueles que na realidade enforcam o país e roubam a sua população ainda ganham medalhas de comendadores. 


NUNO RAMOS DE ALMEIDA

http://www.ionline.pt/iopiniao/portugal-enforcado/pag/-1